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Cidades Quinta-feira, 20 de Junho de 2019, 14:00 - A | A

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suposto mandante

Justiça mantém ação contra Arcanjo por suposta participação na morte de jovens em VG

Lucione Nazareth/VG Notícias

VG Notícias

João Arcanjo Ribeiro

 

O juiz da Primeira Vara Criminal de Várzea Grande, Eduardo Calmon, negou pedido da defesa de João Arcanjo Ribeiro e manteve ação penal contra ele por ser o suposto mandante de triplo homicídio em Várzea Grande ocorrido em 2001.

O Ministério Público Estadual (MPE) denunciou Arcanjo por supostamente mandar matar Leandro Gomes dos Santos (20 anos), Celso Borges (19 anos), e Mauro Celso Ventura de Moraes (22 anos), no dia 15 de maio de 2001. Os corpos das vítimas foram encontrados, na época, em uma cova rasa no bairro São Mateus, em Várzea Grande.

Segundo a denúncia, os jovens foram mortos porque furtaram cerca de R$ 500,00 de um recolhedor de apostas de jogos de João Arcanjo no bairro Carumbé em Cuiabá. O ex-cabo Hércules de Araújo Agostinho confessou à Justiça ter matado os jovens à mando de Arcanjo e acabou sendo condenado a 21 anos e 6 meses de prisão.

Além de Hércules, o ex-soldado PM Célio Alves também foi condenado pelo crime, mas a 30 anos de prisão.

Porém, a defesa de João Arcanjo ingressou com pedido para suspender a Ação Penal sob o argumento de que o referido processo não teria sido inserido no pedido de extradição realizado ao Uruguai. Além disso, afirmou que “não há como se prosseguir no procedimento enquanto não autorizada a suplementação da extradição de João Arcanjo Ribeiro para o processo da ação penal sob exame”.

Ao analisar o pedido, o juiz Eduardo Calmon disse que já houve postulação de pedido da mesma natureza, que foi apreciado por ocasião do julgamento do Recurso em Sentido Estrito em 2007, interposto contra a decisão na qual Arcanjo restou pronunciado na referida ação.

“Com efeito, naquele recurso foi apreciada questão de ordem cujo objeto era o cancelamento de todos os processos contra o recorrente que não constam do pedido de extradição formulado ao governo uruguaio inclusive o presente, sendo, na oportunidade, negado o pedido de suspensão. Deste modo, é evidente que o conteúdo deste pedido foi exaurido em apreciação levada a efeito na segunda instância, não havendo razões para sua reapreciação neste juízo”, diz trecho extraído da decisão ao negar a suspensão da ação penal.

Importante destacar que João Arcanjo foi novamente preso em 29 de maio, suspeito de comandar jogo do bicho em Mato Grosso, durante a Operação Mantus, deflagrada pela Delegacia Especializada de Fazenda e Crimes Contra a Administração Pública (Defaz) e pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) .

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