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A juíza da Vara Especializada em Ação Civil Pública e Ação Popular, Celia Regina Vidotti, requer a suspensão do processo contra contador José Quirino Pereira, acusado de desvio e apropriação indevida de recursos públicos da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), durante a gestão do ex-deputado José Riva.
Segundo os autos, José Quirino foi condenado a pagar multa no valor de R$ 26.255,02 mil. Em junho de 2016, o valor foi atualizado e passou para R$ 33.75,92 mil. No entanto, segundo a magistrada, foram localizados na conta do contador apenas R$ 251,77, valor muito abaixo da causa sentenciada.
O processo é oriundo da operação Arca de Noé, deflagrada pela Polícia Federal em 2002, para desarticular esquemas fraudulentos na AL/MT, período em que a Mesa Diretora do parlamento era presidida pelos então deputados José Riva e Humberto Bosaipo.
José Quirino Pereira é acusado pelo Ministério Público de participar do suposto esquema, formalizando empresas receptora de cheques utilizados por Riva e Humberto Bosaipo, trocados por meio da factoring do ex-bicheiro João Arcanjo Ribeiro para desviar dinheiro. A defesa do servidor nega as acusações.
Diante de não encontrar os valores equivalentes ao bloqueio judicial, a magistrada determinou a suspensão da ação pelo período de um ano, mas oportunizou o Ministério Público Estadual (MPE) se manifestar nos autos sobre a suspensão no prazo de 15 dias. Caso não ocorra a manifestação do MP, a tendência é que a ação seja suspensa.
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