A corregedora-geral de Justiça de Mato Grosso, desembargadora Maria Aparecida Ribeiro, determinou aos magistrados, que inicialmente apreciaram pedidos de interceptação telefônica, prestem informações à Corregedoria-Geral de Justiça no prazo de cinco dias. A determinação foi publicada na tarde dessa segunda-feira (15.05).
Maria Aparecida Ribeiro ainda encaminhou ofício para todos os juízes criminais do Estado para que informem solicitações da mesma natureza. Segundo a corregedora- geral, a medida é necessário para que os magistrados se mantenham atentos ao que estabelece a Consolidação das Normas da Corregedoria-Geral da Justiça (CNGC) com relação à matéria.
Conforme a instituição, todas as providências tomadas pela Corregedoria-Geral da Justiça de Mato Grosso (CGJ-MT) foram comunicadas à Presidência do Tribunal de Justiça de Mato Grosso.
Na denuncia feita pelo ex-secretário de Estado de Segurança Pública, Mauro Zaque, deputados, juízes, jornalistas, advogados, médicos teriam sido alvos de grampos telefônicos ilegais feitos pela Polícia Militar de Mato Grosso. Os grampos são investigados pelo Ministério Público Estadual (MPE).
Conforme a denúncia, em torno de 120 pessoas foram alvos dos grampos telefônicos ilegais que tinha como objetivo monitorar uma quadrilha de traficantes de drogas que atua em Mato Grosso.
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