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Cidades Segunda-feira, 01 de Abril de 2024, 15:44 - A | A

Segunda-feira, 01 de Abril de 2024, 15h:44 - A | A

Homicídio Qualificado

Família pede Justiça pela morte de ex-servidor de VG morto por PM e denuncia impunidade

O ex-servidor público da Prefeitura de Várzea Grande, Marcelo Oliveira da Costa, foi morto pelo PM

Adriana Assunção/VGN

Em 02 de abril de 2023, o motorista de aplicativo e ex-servidor público da Prefeitura de Várzea Grande, Marcelo Oliveira da Costa, foi morto com um tiro, na região do pescoço, em sua própria residência, situada no bairro Cohab Canelas, em Várzea Grande.

Durante uma entrevista ao , Andreia Oliveira da Costa, irmã da vítima, expressou sua frustração com a falta de conclusão judicial, um ano após o crime, que teria ocorrido em meio a uma suposta emboscada envolvendo o acusado, o policial militar Diogo Donald Correa das Neves, que permanece em liberdade. Leia mais - Família clama por justiça após um ano do assassinato de motorista de aplicativo em VG

"Em uma ação brutal e covarde, meu irmão foi assassinado em uma emboscada. O autor do crime, sem um pingo de piedade, executou meu irmão diante de seu filho de apenas 7 anos e sua esposa. De maneira ilegal e covarde, se utilizou do sistema da Polícia Militar para localizar e premeditar o assassinato de meu irmão", lamentou Andreia.

Ela ainda denuncia a ausência de assistência por parte do Estado, afirmando que tanto o filho quanto a viúva da vítima não receberam suporte do poder público. De acordo com Andreia, ambos estão em tratamento psicológico. "Até hoje, não houve qualquer auxílio do Estado, sem pensão, sem acerto rescisório, absolutamente nada. A família aguarda posicionamento da Corregedoria e da Polícia Militar, onde já existia uma investigação contra o acusado por porte ilegal de arma antes mesmo de sua admissão, mas nada foi feito até o momento."

No decorrer do processo, que está em andamento na 1ª Vara Criminal de Várzea Grande, Diogo Donald Correa das Neves ao se defender, acusou Marcelo, o motorista de aplicativo de estupro. No dia 20 de março, a defesa de Diogo solicitou a sua absolvição sumária sob a alegação de legítima defesa.

"Alega-se que o acusado não teve a intenção de tirar a vida da vítima, não havia premeditado sua ação nem antecipado as consequências. Dominado pela emoção após um suposto ataque sexual contra sua esposa, Diogo, impulsionado por instintos protetores familiares e militares, dirigiu-se à residência de Marcelo com o objetivo de detê-lo. Ele nem possuía uma arma de fogo; portava apenas uma faca, preparando-se para enfrentar um criminoso, sem saber o que esperar", consta da defesa.

A defesa também argumenta a inexistência de crime por porte irregular de arma de fogo, alegando que o disparo contra Marcelo foi efetuado com uma arma encontrada no veículo da vítima, configurando, assim, uma progressão criminosa entre os atos cometidos.

Outro lado: Não foi possível estabelecer contato com a defesa do policial Diogo Donald Correa das Neves. O espaço permanece aberto para futuras manifestações.

Leia também: Há sete meses da morte do ex-servidor de VG, família clama por justiça; "queremos esse assassino preso"

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