Moradores do bairro Nova Várzea Grande, denunciaram nesta sexta-feira (18.02) a invasão de caramujos africanos em uma casa desocupada na rua Pará esquina com a travessa Palmas. O caramujo africano (Achatina fulica) pode causar doenças no ser humano, como a meningite e a angiostrongilíase abdominal.
O local, conforme vídeo gravado pelo , está desocupado. Os caramujos sobem e descem muros, deslocando-se na calçada e em volta da piscina.
O gerente do Centro de Zoonoses (CCZ) de Várzea Grande, Isaac Nassarden em entrevista ao afirmou que enviará uma equipe ao local ainda nesta sexta-feira (18). “Vou fazer a anotação e no período da tarde vou pedir para o biólogo verificar o local. Em caso de infestação de caramujo, o cidadão pode ligar para 98476 -5719, e falar com os nossos atendentes.”
Conforme os moradores, além dos caramujos, a casa também está tomada por pombos - suas fezes transmitem salmonelose, histoplasmose e criptococose -. A salmonelose, provocada pela bactéria Salmonella spp, quando o ser humano ingere alimentos com resquícios de fezes de pombo, causam febre, dor de cabeça, náuseas, vômitos, falta de apetite, cólicas, diarreia com ou sem sangue.
Já a água da piscina está imunda e também está propícia para proliferação do Aedes aegypti, transmissor de doenças como dengue, zika e Chikungunya.
Entre as orientações para combater a proliferação do caramujo africano, que costuma aparecer com frequência durante os meses mais chuvosos, é necessário se desfazer de entulhos, que possam servir de abrigo e matéria orgânica, usados como alimento. Também é necessário fazer a limpeza com rastelo para quebrar os ovos, bem como, é necessário a aplicação de cal para matar os adultos.
"Sal não é recomendado pois pode salinizar o solo. Caso opte, pode ser feita a coleta manual dos adultos com luva de proteção e colocá-los em um tambor com água e sal. Importante sempre quebrar as conchas, pois podem ficar ovos armazenados dentro delas e as mesmas podem acumular água da chuva depois que o caramujo morre, se tornando um reservatório do mosquito da dengue", orientou o biólogo Jessé Martins.
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