Félix, o personagem vivido por Mateus Solano em Amor à Vida, começou muito bem. Nos primeiros capítulos dava a ideia de que seria um vilão fantástico, mais ou menos nos moldes de Carminha, em Avenida Brasil. Ainda há chances de isso acontecer, mas o ator tem de começar a se policiar para não ficar parecendo um gay caricato demais, tudo o que Félix não deve ser.
Mateus está desmunhecando demais, fazendo trejeitos exagerados o tempo todo e, principalmente, dando bandeira demais. Em determinados momentos está quase lembrando o Crô, o gay de Fina Estampa, mas esse era muito assumido e cômico. Félix, por sua vez, cresceu ensinado pelo pai a esconder sua homossexualidade e agora, na idade adulta, se esforça para mostrar que é um honrado pai de uma família tradicional.
Só que do jeito que o personagem vem se comportando, fica difícil de isso acontecer. Só sendo muito ingênuo para não perceber o que Félix é com todos aqueles maneirismos e com as cantadas descaradas que dá em um médico do hospital que comanda.
Mateus Solano pode ainda fazer história, como aconteceu com Adriana Esteves. Mas tem tomar alguns cuidados para a coisa não descambar.
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