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Política Quinta-feira, 26 de Setembro de 2013, 09:13 - A | A

Quinta-feira, 26 de Setembro de 2013, 09h:13 - A | A

Deputados querem criar a "CPI da loira" em Goiás

“Agora é a hora do troco”.

do Brasil 247

A Assembleia Legislativa de Goiás ganhou contornos nada sedutores para o bloco de oposição, embora a figura central da polêmica ser a loiraça Luciane Hoepers. As curvas sinuosas da modelo que foi presa pela Polícia Federal produzem agora caminhos ainda mais toruosos para os deputados estaduais Samuel Belchior e Daniel Vilela, ambos do PMDB, flagrados em almoço com a beldade, e para toda a bancada oposicionista, que está na defensiva coma deflragração da Operação Miqueias pela Polícia Federal.

Nesta quinta-feira (26.09), o deputado Túlio Isac (PSDB) deve apresentar requerimento que pede a criação de uma CPI para apurar o envolvimento dos dois peemedebistas com a organização criminosa desbaratada pela Operação Miqueias, da Polícia Federal. Nos bastidores, a “CPI da Loira”, como está sendo chamada, já é tratada como realidade porque a base aliada é maioria na Alego.

O escândalo da Operação Miqueias chega para servir de vingança política para a base governista. “Agora é a hora do troco”, avisou Túlio Isac na terça-feira. Ele se referia à artilharia pesada que o governador Marconi Perillo com a crise gerada pela Operação Monte Carlo – aquela que revelou os tentáculos de Carlinhos Cachoeira no governo estadual.

O constrangimento do PMDB é enorme porque Samuel Belchior não deu as caras no plenário nem na terça nem ontem. Quando a bomba estourou, ele disse que não era investigado e se declarou um colaborador dos agentes da PF. Mas, o relatório da operação aponta Samuel como lobista do grupo que desviava recursos de fundos de pensão. Para piorar, os diálogos dos grampos telefônicos revelaram intimidade entre o peemedebista e a loira Luciane.

Belchior chama a moça de “Lu”, de “chefa” e num rompante de subserviência declara para a modelo: “estou trabalhando bonito procê aqui”. Tudo isso assustou os colegas de Samuel. Nos bastidores, os deputados pedem aos colegas da base que peguem leve e tentam justificar que há certa dose de privacidade no caso. “Não vou pegar leve”, disse Túlio.

O que os deputados governistas reclamam é que o próprio Samuel disse que iria dar explicações e também afirmou que queria encontrar Túlio e, no entanto, sumiu.

“O deputado Samuel Belchior deixou claro para a sociedade, em nota, que prestou esclarecimentos para a Polícia Federal. Ainda está em fase de inquérito. Temos de ter prudência e coerência para com os pares. Não se pede CPF e histórico criminal com quem se fala. Não se pode condenar antecipadamente. Todos são inocentes até que se prove o contrário", discursou o peemedebista Bruno Peixoto, nesta quarta-feira.

Momento - A crise no PMDB chega num momento em que Perillo imprime agenda pesada de entregar de benefícios no interior e as obras do governo na Capital começam a avançar. O assunto estrada com buracos nem é lembrado mais pela oposição e obras como os viadutos em Goiânia (GOs 060 e 070) e o Hugo da Região Noroeste já são realidade. O andamento do governo e a ausência de outros nomes da base deixam Perillo ainda mais candidato.

Do outro lado, a oposição se vê agora arranhada pelo escândalo Samuel-Luciane e precisa resolver o duelo Júnior Friboi x Iris Rezende.

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