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Nacional Terça-feira, 27 de Novembro de 2012, 13:25 - A | A

Terça-feira, 27 de Novembro de 2012, 13h:25 - A | A

Caso Eliza Samudio

Defesa de Bola pede à Justiça anulação do júri

G1.com

 

A 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Minas Gerais analisa pedido de anulação do júri popular no caso Eliza Samudio, que condenou Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, e Fernanda Gomes de Castro, ex-namorada do goleiro Bruno Fernandes. De acordo com a assessoria do tribunal, a defesa de Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, entrou com um habeas corpus na Justiça na sexta-feira (23), pedindo o cancelamento de todos os atos praticados na ausência dos advogados. Os defensores do réu abandonaram o plenário no primeiro dia do julgamento.

Nesta terça-feira (27), o pedido depende de análise e decisão do desembargador Delmival de Almeida Campos. Segundo a Justiça, a defesa alega que não teve autorização para continuar no júri após ocorrer o desmembramento do processo para Bola, que vai ser julgado em 4 de março com Bruno e Dayanne Rodrigues, ex-mulher do jogador. O documento foi assinado pelos defensores Ércio Quaresma, Fernando Magalhães e Zanone de Oliveira Júnior. O pedido afirma que a defesa de Bola não pôde formular perguntas para os réus julgados e testemunhas.

Consultada a respeito pelo desembargador, a juíza Marixa Fabiane Lopes Rodrigues, que presidiu o júri popular, prestou esclarecimentos na sexta-feira (23). Segundo o TJMG, a magistrada afirmou que os advogados apresentaram o habeas corpus apenas no último dia de sessão, quando o júri já estava na fase de debate entre acusação e defesa. Ainda segundo informações prestadas pela juíza, os advogados estiveram no Fórum de Contagem nos dias 22 e 23 e não fizeram nenhum pedidos "nos moldes do que foi requerido no TJMG".

O defensor Ércio Quaresma disse ao G1 que a juíza deferia ter nomeado outro advogado para representar Bola e acompanhar as próximas sessões, com a possibilidade de intervir com indagações durante o julgamento de Macarrão e Fernanda.

Consultada a respeito pelo desembargador, a juíza Marixa Fabiane Lopes Rodrigues, que presidiu o júri popular, prestou esclarecimentos na sexta-feira (23). Segundo o TJMG, a magistrada afirmou que os advogados apresentaram o habeas corpus apenas no último dia de sessão, quando o júri já estava na fase de debate entre acusação e defesa. Ainda segundo informações prestadas pela juíza, os advogados estiveram no Fórum de Contagem nos dias 22 e 23 e não fizeram nenhum pedidos "nos moldes do que foi requerido no TJMG".

O defensor Ércio Quaresma disse ao G1 que a juíza deferia ter nomeado outro advogado para representar Bola e acompanhar as próximas sessões, com a possibilidade de intervir com indagações durante o julgamento de Macarrão e Fernanda.

O crime

Conforme a denúncia, Eliza foi levada à força do Rio de Janeiro para um sítio do goleiro, em Esmeraldas (MG), onde foi mantida em cárcere privado. Depois, a vítima foi entregue para o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, que a asfixiou e desapareceu com o corpo, nunca encontrado. O bebê Bruninho foi achado com desconhecidos em Ribeirão das Neves (MG).

Além dos três réus que tiveram o júri desmembrado, dois acusados serão julgados separadamente – Elenílson Vitor da Silva e Wemerson Marques de Souza. Sérgio Rosa Sales, primo de Bruno, foi morto a tiros em agosto. Outro suspeito, Flávio Caetano Araújo, que chegou a ser indiciado, teve o processo arquivado.

 

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