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Variedades Quarta-feira, 13 de Abril de 2016, 13:44 - A | A

Quarta-feira, 13 de Abril de 2016, 13h:44 - A | A

Um ano após o acidente aéreo, Huck ajuda pilotos

O Dia

No próximo dia 24 de maio completa um ano do acidente aéreo envolvendo Luciano Huck, Angélica e sua família em Mato Grosso do Sul. Há cerca de 15 dias, o apresentador da TV Globo procurou os pilotos José Flavio Zanatto e Osmar Frattini para acertar um valor, como forma de gratidão, pelo pouso de emergência. As babás Marcileia Eunice Garcia e Francisca Clarice Canelo Mesquita também foram recompensadas por estarem presentes na situação em que a vida de todos foi colocada em risco. Nenhum dos quatro foi autorizado pela família Huck a revelar valores da gratificação. A coluna procurou a assessoria de imprensa de Luciano, que confirmou a informação, mas afirmou que não irá entrar em detalhes sobre o acordo. Fomos então atrás do piloto Osmar Frattini, que pouco mais de um mês após dar uma entrevista ao ‘Domingo Show’, também confirmou o contato de Luciano Huck e chamou o apresentador da Record de ‘imbecil’.

Quando exatamente o Luciano Huck te procurou?
A gente tem se falado, só que a gente se mantém no anonimato, né? Aquela entrevista que eu dei, eu fiz na verdade iludido pela Record, né? Desde o começo, quando aconteceu o acidente, eu liguei para o Luciano e falei que estava sofrendo um monte de assédio! O pessoal do SBT queria quitar a faculdade da minha filha! Me senti muito mal com isso porque a gente passou por um trauma violento! Quando acontece um acidente, você passa um período e, depois de três meses mais ou menos, volta a voar sem problema nenhum. Acontece que comigo não foi desse jeito. As dificuldades vieram, só que eu jamais vou pedir dinheiro para o Luciano porque ele é tão vítima quanto eu. O que aconteceu? A Record todo mês me procurava. Até falei para ele que não ia dar entrevista para televisão. Mas passaram nove, dez meses, e a situação estava difícil, sem emprego. A Record ligava dizendo que, depois da entrevista, ia aparecer emprego para mim. E realmente o que eu quero é trabalho. Aí, resolvi dar aquela entrevista e no final da conversa aquele imbecil quis falar mal do Luciano…

Quem é o imbecil a quem você se refere?
O Geraldo Luís, que falou umas besteiras lá, né? Eu já tinha contado para o Luciano. A gente se fala todo mês. Ele tem me ajudado e me ajudou! Não tenho do que reclamar da parte dele. Não estou abandonado de forma nenhuma! Ele é uma pessoa superbacana, mas o que eu preciso é emprego. Claro que as minhas dívidas estão aí… Eu realmente tenho mais de uma centena de dívidas para pagar porque você suspende o pagamento do cartão de crédito e os juros são muito altos! Mesmo parcelando, você não consegue honrar. É o que está acontecendo comigo. Por mais que o Luciano tenha me ajudado, eu preciso de emprego para poder sanar a situação, entendeu? E o emprego não sai enquanto a minha vida não liberar de vez. A empresa em que eu trabalho foi fechada pela ANAC. Eu me vejo 100% inocente. Minha intenção foi salvar todo mundo sempre.

Mas tem previsão para você conseguir a liberação para voltar a voar?
Eu posso voar! Não mais naquela empresa porque ela fechou. Estou recebendo o piso salarial (cerca de R$ 2,5 mil) com muito custo. Mesmo fechada, a empresa tem me pagado. Agora, no mês que vem, eu já não sei mais.

E essa ajuda de custo do Luciano é mensal também?
Ele tem me ajudado financeiramente, sim. E bastante! Eu não vou ficar dizendo a quantia de forma nenhuma. É uma situação que a gente combinou, e eu não posso te dizer valor porque é muito chato quando vai para a mídia. Se o cara hoje pegar e me der R$ 10 milhões, eles vão falar que é pouco. Se me der R$ 1 milhão, vão falar é pouco… O cara é vítima! Ele tem um coração bom porque, na verdade, não tem obrigação de me ajudar. E eu estou aceitando porque estou precisando mesmo, isso é uma verdade. Conheço o Luciano há mais de dois anos! Ele voou comigo antes do acidente. Não tenho o que reclamar dele.

E é bom saber que você está sendo recompensado pelo seu trabalho, porque isso é fruto do seu trabalho, não é? Foi um pouso de emergência bem feito, não é mesmo?
Nós tivemos muita sorte porque todos esses acidentes que têm acontecido aí, você pode observar, não tem mais sobreviventes. Tive a sorte de achar aquele lugarzinho para pousar. Na frente, tinha uma serra e não tinha como passar. O motor reduziu por ele mesmo, não por mim. O motor não aguentou. Ele provavelmente teve algum problema que eu não sei dizer qual foi. Isso só o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos vai poder dizer com precisão.

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