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Política Quinta-feira, 27 de Agosto de 2015, 14:42 - A | A

Quinta-feira, 27 de Agosto de 2015, 14h:42 - A | A

Pedido de Afastamento

Manifesto que pede afastamento de Cunha tem adesão de 35 deputados

Eduardo Cunha já disse que, mesmo denunciado ao STF, não se afastará

G1.com

Uma semana depois de ter sido lançado, o manifesto que pede o afastamento do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), recebeu até esta quinta-feira (27) a adesão de 35 dos 513 deputados, o que representa 6,8% da Casa. O partido com mais adesões é o PT, com assinaturas de 18 dos 63 integrantes da bancada.

O balanço foi divulgado por deputados de PT e PSOL, responsáveis pela produção do documento, que, para eles, serve como forma de pressionar Cunha a se afastar, mas não tem efeito prático.
O manifesto argumenta que Cunha utiliza a Câmara para se proteger da denúncia da qual é alvo no Supremo Tribunal Federal (STF), de envolvimento no esquema de corrupção investigado pela Operação Lava Jato.

Cunha foi denunciado na semana passada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Conforme Janot, o deputado pediu US$ 5 milhões em propina ao ex-consultor da Toyo Setal Júlio Camargo, dinheiro que seria de um contrato da Petrobras com a Samsung Heavy Industry para o aluguel de navios-sonda.

Mesmo denunciado ao STF, Cunha já afirmou mais de uma vez que não pretende se afastar da presidência da Câmara.

Logo após a denúncia ter sido  protocolada no Supremo, parlamentares de dez partidos – PSOL, PT, PSC, PSB, PPS, PDT, PMDB, PR, PTB e PROS – apresentaram um manifesto pedindo o afastamento de Cunha e iniciaram a coleta de assinaturas.

“Com a denúncia do Ministério Público, a situação tornou-se insustentável para o deputado, que já demonstrou utilizar o poder derivado do cargo em sua própria defesa. Exercer a Presidência da Câmara exige equilíbrio, postura ética e credibilidade. A responsabilidade de dirigente maior de uma das casas do Poder Legislativo é incompatível com a condição de denunciado”, diz o documento.

Veja abaixo a íntegra do documento e os signatários:

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