Alardeado pela imprensa de que seu nome estaria envolvido em uma operação criminal, que apura associação criminosa envolvida na disseminação de fake news, o empresário Marco Polo de Freitas Pinheiro – popular Popó Pinheiro, com medo de ser preso, tentou impedir a deflagração da operação policial, bem como, propôs entregar seu aparelho celular à Justiça.
Na manhã de hoje (14.12), a Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Informáticos (DRCI)., deflagrou a Operação Fake News, com o objetivo de desarticular possível associação criminosa envolvida em crimes de calúnia, difamação, injúria, perseguição e falsa identidade contra empresários, servidores e agentes públicos do Estado, entre eles, o governador Mauro Mendes (DEM) e sua esposa, primeira-dama de Mato Grosso Virgínia Mendes. Leia mais: Irmão de Emanuel e servidores são alvos de operação por fake news contra Mauro Mendes
Contudo, em petição protocolada nessa segunda (13), na 4ª Vara Criminal de Cuiabá, a defesa de Popó, representada pelo advogado Francisco Faiad, informou que tomou conhecimento pela imprensa de que Popó seria alvo da operação e que pelo teor do que foi noticiado ele poderia sofrer mandado de busca e apreensão, bem como até mesmo de prisão e tentou impedir a deflagração da operação.
A defesa esclareceu que Popó “não é funcionário público, não tendo qualquer cargo na Prefeitura Municipal, sendo irmão do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB)”.
Consta da petição, que “preocupado com as notícias e com o desenrolar dos fatos, Popó se propõe a comparecer perante a Justiça, para esclarecer os fatos, entregando voluntariamente seu aparelho celular, caso seja esse o interesse da Justiça”.
Ele propôs ainda, entregar documentos que lhe sejam solicitados para a elucidação da verdade.
“Diante do exposto, visando colaborar com a Justiça para qualquer eventualidade, requer seja acatado o presente pedido, com o indeferimento de eventual pedido de realização de operações em desfavor do requerente” pediu.
O pedido não foi analisado a tempo e a operação foi deflagrada, sendo Popó Pinheiro um dos alvos.
NOTA
A defesa de Marco Polo emitiu nota sobre o caso, confira íntegra:
NOTA – MARCO POLO DE FREITAS PINHEIRO
Foi tristeza e assombro que nesta manhã se confirmaram os indícios mencionados pela imprensa nos últimos dias de que uma operação policial seria realizada na casa de Marco Polo, irmão do Prefeito Emanuel Pinheiro.
As suposições de que uma operação seria realizada era divulgada diariamente por políticos adversários do Prefeito.
Foram apreendidos aparelhos de celular e tablets utilizados em pesquisas que a empresa de Marco Polo realiza.
Por três vezes Marco Polo requereu a autoridade policial e ao Juiz de Direito do caso para que fosse designada data para sua oitiva, comprometendo-se a entregar espontaneamente aparelhos de celular e computadores. Mas em nenhum destes requerimentos obteve resposta.
Preferiu-se a operação midiática, obviamente por questões políticas.
A defesa aguardará as apurações, mas desde já garante a inocência de Marco Polo, sendo que os excessos serão objeto de representações conforme prevê a lei.
FRANCISCO ANIS FAIAD
Advogado
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