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Política Sexta-feira, 18 de Novembro de 2022, 15:35 - A | A

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nada de multa

Emanuel minimiza carros em calçadas, acidentes e fedor de urina: “direito de ir e vir está garantido”

“Como professor de Direito Constitucional e advogado, não compactuo com a causa", disse Emanuel sobre pedido de “intervenção militar” feita por manifestantes

Adriana Assunção & Kleyton Agostinho/VGN

O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), minimizou os transtornos causados pelos manifestantes próximos à 13ª Brigada de Infantaria Motorizada do Exército na Capital. Estão entre as reclamações, buzinas constantes, fedor de urina, carros nas calçadas e lentidão no trânsito, responsáveis por acidentes na região.

Emanuel comparou a situação dos carros nas calçadas deixados por manifestantes - por mais de 12 dias -, com a exceção que acontece nas missas ou cultos religiosos, próximo ao centro histórico de Cuiabá. Para o prefeito, o importante é que “o direito de ir e vir está garantido”.

“Todos têm direito de processar sua religião, sua fé, vou ficar multando quem coloca o carro na calçada num domingo, para uma missa, por exemplo, não! Então, tem que ter bom senso. Da mesma forma, numa manifestação, você não tem onde colocar o carro, então, tem que ter discernimento, o bom senso, ser justo, sem deixar que isso acabe acarretando abuso, balbúrdia ou desordem. Graças a Deus, esse perfil nosso tem dado certo, e a cidade não tem sofrido essas consequências”, justificou o prefeito.

Leia mais: Moradores próximos à 13ª Brigada não aguentam lentidão no trânsito, fedor de urina e carros na calçada

Segundo o prefeito, não recebeu relatório da SEMOB, nem da Ordem Pública informando impedimento de direito de ir e vir, de violência, ou de desordem por parte da população. “Teve no primeiro dia, mas por determinação minha, o secretário Juares Samaniego conversou com os manifestantes, garantindo um movimento pacífico.”

Entretanto, o prefeito deixou claro que não concorda com a pauta de manifestação, pedindo que o Exército promova uma “intervenção militar” ou “intervenção federal”. O pedido é considerado crime contra o Estado democrático de Direito.

“Até com professor de Direito Constitucional, como advogado, eu não compactuo com a causa, eu respeito o direito de livre manifestação desde que pacífica e ordeira, como eles estão de fato fazendo, agora eu não compactuo com a causa, eu acho que o que as eleições foram limpas. O Brasil é um dos países mais democráticos do mundo. Foi uma festa da democracia tanto no primeiro, como no segundo turno. Com um voto na frente é legitimado vencedor, se desse empate o mais velho seria legitimado vencedor. Eu respeito a Democracia, é o resultado das eleições”, finalizou.

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