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Política Domingo, 04 de Dezembro de 2022, 08:43 - A | A

Domingo, 04 de Dezembro de 2022, 08h:43 - A | A

Apoiador de Bolsonaro

Deputado aponta falta de amparo jurídico e descarta intervenção militar: “Deveria ter pedido em setembro”

Deputado afirma que Bolsonaro errou ao não usar clamou popular em setembro para pedir intervenção militar

Lucione Nazareth & Kleyton Agostinho/VGN

O deputado estadual, Ondanir Bortolini, popular Nininho (PSD), afirmou que mesmo com as várias manifestações pelo país, inclusive com pessoas acampadas há mais de 30 dias na frente dos quartéis do Exército, o Governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) não irá fazer qualquer movimentação em prol de uma intervenção militar e que sequer existe amparo jurídico para isso.

Nininho, que declarou ser apoiador de Bolsonaro, criticou os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e disse que os excessos promovidos pelos membros da Supremo Corte são os responsáveis pelo “descontentamento”, que segundo o deputado, fez com que os manifestantes fossem para as rodovias e também para as portas dos quartéis protestarem.

“Não acredito em golpe. Eu acredito que Bolsonaro é muito espontâneo, assim como eu que falo o que penso, o que eu acho. Muitas [Bolsonaro] toma decisões precipitadas, sem avaliar. No meu entendimento o problema claro que é hoje no país chama-se Supremo Federal. Os excessos que estão sendo cometidos. Estão rasgando a Constituição e tomando a decisão que eles bem entendem”, declarou o parlamentar.

Ele ainda acrescentou: “E acho que ele [Bolsonaro] fez tudo errado no meu ver, e entendo que o Exército não vai tomar uma decisão se não tiver um amparo jurídico que dê sustentação para isso”.

Ainda segundo o deputado, o momento para Bolsonaro pedir uma intervenção militar foi em 07 de setembro, comemoração da Independência do país, período este, que conforme Nininho, a população foi para as ruas e “clamava” por medidas mais duras do Governo.

“Qual é o problema? É o Supremo! Dia 07 de setembro quando Bolsonaro convocou a população brasileira para ir à Brasília e fazer os grandes manifestos, e nos grandes Centros, ele deveria, no meu entendimento, ter combinado com a Forças Armadas, se o povo viesse e dê-se motivo realmente, e tomar uma decisão naquele momento. Naquele momento não tinha eleição em trâmite, não tinha nada, era um simples clamor da população para que fosse feito algo que estava ocorrendo no país. Mas, aí o que aconteceu? O movimento esfriou, esvaziou e tiveram que chamar o Michel Temer para acalmar o Supremo, se não iriam prender o Bolsonaro”, disse Nininho.

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