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Polícia Domingo, 03 de Abril de 2016, 09:44 - A | A

Domingo, 03 de Abril de 2016, 09h:44 - A | A

Sem recurso

Sem papel, delegacia de MT conta com doações de empresas privadas

Delegado afirmou que trabalho dobrou e quantidade de papel é a mesma

G1.com

A falta de papel A4 na Delegacia de Polícia Civil de Lucas do Rio Verde, a 360 km de Cuiabá, tem sido constante e o trabalho só tem feito graças às doações de empresas privadas e de órgãos públicos do município, de acordo com o delegado Rafael Scatolon. A quantidade de papel encaminhada pelo governo do estado, por meio da Secretaria Estadual de Segurança Pública (Sesp), tem sido insuficiente há pelo menos um ano, segundo ele.

G1 entrou em contato com a Sesp, que informou, por meio de assessoria, que pediu para a reportagem entrar em contato com a Polícia Civil. Já a Polícia Civil não havia se manifestado até a publicação desta reportagem.

"Pedimos para empresários, prefeitura, Câmara de Vereadores, Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), gráficas, e até a Polícia Militar já doou para nós porque eles [da PM] usam um volume menor  de papel que a Polícia Civil", declarou o delegado.

Scatolon informou já ter informado e pedido providências à pasta da Segurança Civil e à diretoria da Polícia Civil, mas que nenhuma medida foi tomada. A resposta obtida foi de que o estado não estaria pagando a empresa que fornece o material de papelaria.

"A quantidade [de papel] que eles mandam é insuficiente. Aumentou o trabalho e não aumentaram a quantidade de papel encaminhada à delegacia. De um ano para cá, dobramos o número de procedimentos e a quantidade de papel não aumentou", reclamou o delegado.

Atualmente, 60% do papel utilizado na delegacia são provenientes de doações. O material é usado para fazer auto de prisão em flagrante, Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO), boletim de ocorrência, cópias desses documentos para advogados, entre outros serviços, como explicou Rafael Scatolon, ao G1. São necessárias 40 a 50 resmas, de mil folhas, por mês, em média.

Apesar das dificuldades de estrutura, o delegado alega que o trabalho tem sido feito devido a boa vontade de terceiros e dos próprios policiais. "O trabalho nunca parou porque a gente dá um jeito de se virar nos 30. Temos compromisso e não deixamos de fazer o nosso trabalho".

O problema, de acordo com ele, não tem sido exclusividade dessa delegacia não. Outras unidades, como a de Diamantino, a 209 km de Cuiabá, e a Central de Flagrantes de Cuiabá, por exemplo, também têm enfrentado dificuldade em ter papel para imprimir os procedimentos.

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