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Polícia Quarta-feira, 26 de Abril de 2023, 07:57 - A | A

Quarta-feira, 26 de Abril de 2023, 07h:57 - A | A

Operação Avalanche

Quadrilha que roubou mais 1,2 mil motocicletas em VG e Cuiabá é alvo de operação

Quadrilha roubava motocicletas de funcionários de shoppings e hospitais que adquiriram o veículo para ir para o trabalho

Redação VGN

A Polícia Civil cumpre nesta quarta-feira (26.04) mandados de prisão preventiva e busca e apreensão em Várzea Grande, e também em Cuiabá, contra uma quadrilha especializada em roubos de motocicletas e adulteração de veículos. Os mandados fazem parte da 2ª fase da Operação Avalanche.

Ao todo estão sendo cumpridos 23 mandados de prisão preventiva e 37 mandados de busca e apreensão. Além disso, está sendo realizado sequestros de bens e valores dos investigados, decretadas com base em investigações da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Veículos Automotores (DERFVA).

A operação, que teve a primeira fase deflagrada em fevereiro de 2022, tem como alvo uma organização criminosa identificada em 60 procedimentos investigados na DERFVA e que pode estar ligado a mais de 1.200 subtrações de motocicletas ocorridas nos últimos três anos na região metropolitana, além da adulteração de aproximadamente 150 placas de veículos.

Segundo as investigações, a maior parte das subtrações dos veículos ocorreram em shoppings, hospitais e supermercados, tendo como principais vítimas trabalhadores, que adquiriram os veículos de maneira parcelada para ser utilizado como meio de transporte para o trabalho. A estimativa que quadrilha pode ter causado prejuízo às vítimas seja de aproximadamente R$ 12 milhões.

Investigações 2ª fase

As investigações da Operação Avalanche – Fase Placa Fria descortinaram a atuação de uma organização criminosa composta por inúmeros integrantes, com funções previamente definidas praticaram diversos furtos qualificados, receptações dolosas qualificadas, lavagem de dinheiro e adulteração de sinais identificadores veiculares.

As investigações apontaram que a organização criminosa atuava especialmente na subtração de motocicletas, mediante uso de chave micha. Os veículos eram transportados para um local onde eram mantidos até que cessassem as primeiras iniciativas de recuperação por parte das forças de segurança.

Posteriormente, os veículos tinham suas placas adulteradas e eram providenciados os encaminhamentos das motocicletas de acordo com as oportunidades oferecidas. Os veículos sofriam ações de desmanches ilegais cujas peças veiculares eram vendidas às empresas de autopeças ou oficinas de motocicletas ou, em outras ocasiões, as motocicletas eram adquiridas por receptadores contumazes, sendo vendidas em lava jatos, oficinas, em redes sociais ou em aplicativos de vendas.

Ainda nas investigações, foram identificadas existência de três grupos que integram esta organização criminosa, sendo um voltado aos furtos qualificados, adulteração de sinais identificadores veiculares e receptação dolosa, outro responsável pelo desmanche dos veículos subtraídos com a finalidade de promover na região metropolitana a distribuição de peças veiculares furtadas/roubadas, e outro grupo criminoso, o qual foi estruturado para vender as peças de veículos subtraídos.

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