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Polícia Quinta-feira, 28 de Outubro de 2021, 07:36 - A | A

Quinta-feira, 28 de Outubro de 2021, 07h:36 - A | A

"Operação Cupincha"

PF prende ex-secretário de Saúde de Cuiabá e mais dois suspeitos de corrupção e lavagem de dinheiro

Três prisões preventivas e de medidas de sequestro de bens, direitos e valores

Lucione Nazareth/VGN

PF

Polícia Federal

Um pessoa que reside em Cuiabá é considerada foragida 

 

O ex-secretário de Saúde de Cuiabá, Célio Rodrigues da Silva, foi preso na manhã desta quinta-feira (28.10) na Operação Cupincha, segunda fase da Operação Curare, que investiga corrupção e lavagem de dinheiro, envolvendo desvio de recursos públicos destinados à Saúde. O prejuízo apurado é de mais de R$ 100 milhões.

De acordo com a Polícia Federal, responsável pela operação, além do ex-secretário foi preso uma pessoa, nome não revelado, em Curitiba (Paraná) também envolvimento supostamente no esquema. Uma terceira com residência em Cuiabá, que também não teve a identidade revelada, está foragida.

A PF está cumprindo ainda 13 mandados de busca e apreensão em Cuiabá e Curitiba e de medidas de sequestro de bens, direitos e valores. Dois carrões de luxo foram apreendidos no Paraná.

As Investigações

Segundo a Polícia Federal, na primeira fase da Operação Curare as investigações identificaram que um grupo empresarial, que fornece serviços à Secretaria Municipal de Saúde do Município de Cuiabá e que recebeu, entre os anos de 2019 e 2021, mais de R$ 100 milhões, esteve à frente dos serviços públicos com o pagamento de vantagens indevidas, seja de forma direta ou por intermédio de empresas de consultoria, turismo ou até mesmo recém transformadas para o ramo da saúde.  

"Após o ingresso dos recursos nas contas das empresas intermediárias, muitas vezes com atividades econômicas incompatíveis, os valores passavam a ser movimentados, de forma fracionada, por meio de saques eletrônicos e cheques avulsos, de forma a tentar ocultar o real destinatário dos recursos. A movimentação financeira também se dava nas contas bancárias de pessoas físicas, em geral vinculadas às empresas intermediárias, que se encarregavam de igualmente efetuar saques e emitir cheques, visando a dissimulação dos eventuais beneficiários", informou a PF.

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O grupo empresarial investigado na primeira fase da Operação Curare promovia supostas 'quarteirizações' de contratos administrativos, que viriam a beneficiar, em última instância, o servidor responsável pelas contratações com a Secretaria Municipal de Saúde e Empresa Cuiabana de Saúde Pública, incluindo o pagamento de suas despesas pessoais.

O nível de aproximação entre as atividades públicas e privadas dos investigados envolveu a aquisição de uma cervejaria artesanal, em que se associaram, de forma oculta, o então servidor público e o proprietário do grupo empresarial investigado.

Outro Lado - A Secretaria de Saúde de Várzea Grande emitiu nota sobre a operação.

Confira nota

Em relação à operação Cupincha, deflagrada nesta quinta-feira (28) pela Polícia Federal, a Prefeitura de Cuiabá informa que nenhum mandado de busca e apreensão foi cumprido em prédio do Município. Destaca ainda que está a disposição das autoridades para colaborar com as investigações.

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