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Polícia Quinta-feira, 10 de Dezembro de 2015, 16:42 - A | A

Quinta-feira, 10 de Dezembro de 2015, 16h:42 - A | A

triplo homicídio

Pecuarista diz que matou família em Poconé com medo de ter fazenda roubada

O acusado contou que não sabia que a filha do casal de 5 anos estava escondida embaixo da cama com mãe

Redação VG Notícias com assessoria

O pecuarista Arnaldo Henrique de Souza, 37 anos, preso nesta quinta-feira (10.12) na comunidade 120, na zona rural de Poconé, confessou o assassinato de um casal e uma filha de cinco anos. Os policiais apreenderam com ele três armas de fogo, sendo uma carabina calibre 22, um revólver calibre 38, e uma espingarda modificada para calibre 22, que possivelmente foram utilizadas no crime.

De acordo com o delegado Guilherme Carvalho Bertoli, uma força tarefa foi montada para apurar o triplo homicídio, cabendo ao GCCO a instauração e presidência da investigação em parceria com a Delegacia de Poconé e DHPP. Na quarta-feira (09), as equipes conseguiram chegar autoria do crime, representando pela prisão temporária do suspeito e mandado de busca e apreensão domiciliar, que no mesmo dia foram expedidos pela comarca de Poconé.

“As equipes vislumbravam a todo momento identificar a autoria do crime e suas circunstancias. A decretação das ordens judicais possibilitaram a prisão do autor e apreensão das armas utilizadas no crime. O criminoso não só confessou o crime, como deu detalhes, expondo a motivação, demonstrando frieza durante todo interrogatório”, destacou.

Em interrogatório, o acusado confessou o crime e disse que era amigo de longa data, da vítima, Paulo César de Moraes Filho. Segundo Arnaldo, Paulo César era líder de uma quadrilha que furtava gado e fazendas da região, e chegou a seu conhecimento de ele furtaria a fazenda do pai dele, além das propriedades “Tio Sam” e “Do Goianinho” e em razão disse decidiu executar a vítima, antes que ele praticasse o crime em sua propriedade.

No dia do triplo homicídio, o acusado foi até a casa de Paulo César, com duas armas de fogo, um revólver calibre 38 e uma espingarda semiautomática calibre 22. Ao chegar a residências das vítimas, Arnaldo chamou por Paulo César e utilizou o revólver para executar o amigo assim que ele abriu a porta.

O suspeito entrou na residência para verificar se tinha mais alguém no local, e percebeu que a mulher de Paulo César, estava tentando se esconder embaixo da cama. Antes de ser executada, Roseiman, falou o nome de Arnaldo, mostrando que havia o reconhecido, razão pela qual o suspeito decidiu executá-la.

Segundo o acusado, ele não sabia que a filha do casal de 5 anos estava escondida embaixo da cama com mãe, vindo a saber da morte da menina, na manhã seguinte, pelos comentários de moradores da região. Antes de deixar a casa, Arnaldo ainda efetuou um disparo com a espingarda calibre 22, na cabeça de Paulo César.

O crime

As vítimas Paulo César de Moraes Filho, 25, sua mulher Roseiman Pereira Leite, 27, e a filha do casal de apenas cinco anos foram mortas, no dia 7 de novembro, por disparos de arma de fogo, dentro de casa, na comunidade 120, zona rural de Poconé.

Conforme o boletim de ocorrência, a criança de 5 anos foi socorrida pelo Corpo de Bombeiros e encaminhada ao Pronto Socorro de Cáceres, mas não resistiu e foi a óbito. A vítima, Paulo César, foi alvejada por três disparos de arma de fogo e encontrada caída na sala da residência. Sua esposa, Roseinan, foi encontrada sem vida caída no quarto da casa, com aproximadamente seis disparos.

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