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Polícia Terça-feira, 21 de Novembro de 2017, 09:52 - A | A

Terça-feira, 21 de Novembro de 2017, 09h:52 - A | A

Estelionato

Golpistas usam nome de delegado e policial ferido para arrecadar dinheiro pela internet

Redação VG Notícias

Reprodução

vakinha

Golpistas usam nome de delegado e policial ferido para arrecadar dinheiro pela internet

 

A empresária e vítima de sequestro, Milene Falcão Eubank registrou boletim de ocorrência, nessa segunda-feira (20.11), informando que foi envolvida indevidamente em uma campanha na internet, para arrecadação de dinheiro ao investigador Sidney Ribeiro dos Santos, alvejado por criminosos na ação de resgate, na sexta-feira (17). A campanha usando o nome do policial civil arrecadou R$ 9.450 mil.

A divulgação do golpe é um alerta para que os internautas possam ter cuidados com esse tipo de arrecadação feita via sites na internet. Neste caso, a Polícia Judiciária Civil (PJC), esclarece que não houve autorização da família e da Polícia.

A campanha que começou no sábado, após a libertação da empresária e prisão de oito criminosos pelas forças de Segurança Pública, logo, iniciou na internet e foi amplamente compartilhada nas redes sociais um link denominado "vakinha.com.br", para doação de dinheiro destinado à saúde do policial civil.

Já durante o feriado de Consciência Negra, na segunda-feira (20), outro link intitulado "vakinhaoficial" começou a ser difundido nas redes sociais, pedindo novamente ajuda, em dinheiro, ao investigador. Nesta última, o nome do delegado, Vitor Hugo Bruzulato Teixeira, titular da Derrfva, também foi usado nos compartilhamentos, informando que a família havia comunicado o delegado sobre a arrecadação.

Conforme o delegado, Vitor Hugo, a prática pode incorrer em crime de estelionato, obter vantagem indevida em detrimento de uma situação delicada. Identificado que houve prática de crime, a Gerência de Crimes de Alta Tecnologia (Gecat) será acionada para auxiliar nos trabalhos para identificar os responsáveis.

Segundo a PJC, o Governo do Estado em nenhum momento deixou de acompanhar o estado de saúde do policial civil, assim como prestou e continuará prestando toda a ajuda necessária à família do investigador de polícia. A empresária também se dispôs a ajudar diretamente à família do investigador, sem intermédio de redes sociais.

Na ocorrência o investigador usava colete balístico, porém, foi atingido no rosto. Ele foi levado ao Pronto-Socorro de Cuiabá, passou por cirurgia para retirada do projétil, que atingiu sua medula óssea.

Ainda conforme a PJC, foi providenciado um colar cervical ao investigador, que na tarde de domingo (19), pôde ser transferido para uma Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Hospital São Benedito, em Cuiabá, onde permanecerá em observação pelas próximas 48 horas. (Com PJC)

 

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