O delegado Marco Aurélio Fávare, responsável pela prisão de Éder, disse que membros e funcionários das empresas da família Piran estariam envolvidos nos esquemas de lavagem e ocultação de dinheiro, movimentados pelo ex-secretário de Estado, Eder Moraes.
A PF constatou que os bens, que são de propriedade de Éder, foram transferidos para nomes de “laranjas” para evitar o bloqueio pela Justiça. As investigações ainda estão em trâmite, mas foi identificado que Moraes continua movimentando o patrimônio, apesar de estar determinado o bloqueio de R$ 100 milhões.
“Descobrimos que este dinheiro está sendo ocultado de forma proposital e mesmo assim está havendo movimentação de patrimônio, seja de imóveis, de veículos, ou pagamento de contas de alto valor através de terceiros”, explicou o delegado.
Segundo Fávare, o ex-secretário chegou a vender casas localizadas em condomínios de luxo, estimadas em mais de R$ 1 milhão, por apenas R$ 50 mil.
O delegado revelou que entre os ‘laranjas’ há a presença de menores de idade, a exemplo, do próprio filho de Éder, que tem apenas 16 anos. O pai o “presenteou” com automóveis de luxo.
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