No último decênio, com o governo do PT e aliados, o Brasil alcançou outro patamar em termos de desenvolvimento econômico e social, com reduções históricas das desigualdades. A crise econômica mundial iniciada em 2008 foi pouco sentida aqui, graças à decisão de fortalecer o mercado interno e à adoção de políticas públicas que deram ao Brasil uma nova face. Para isso, o papel do Estado foi central: em vez do Estado mínimo, como apregoava o governo do PSDB de Fernando Henrique, passamos ao Estado necessário, regulador e indutor do desenvolvimento.
Os dogmas neoliberais que satanizam o Estado foram desmoralizados com a crise de 2008. Mesmo assim, seus seguidores insistem na ortodoxia econômica. Primeiro com Lula, agora com Dilma, as instituições de Estado foram reforçadas, para a execução das políticas fiscal e monetária, com o norte de planejar e induzir desenvolvimento e crescimento com justiça social. Mas a visão não é estatista. Ao contrário, o papel do setor privado pode e deve ser potencializado dentro da estratégia do poder público.
É graças ao resgate do papel do Estado que o Brasil virou referência mundial em redução da pobreza e da desigualdade. O modelo neoliberal anterior ignorava a miséria secular de nosso povo, tratando parte dele como excluída da renda e das oportunidades. Acorrentava na condição de pobreza absoluta 45 entre cada cem brasileiros. E nos colocava entre os três mais elevados índices de desigualdade no mundo. Estamos mudando esse quadro, garantindo a ascensão social de 40 milhões de brasileiros e caminhando para a construção de um país de classe média.
Com a reorientação imprimida, com foco nos interesses nacionais e reversão da rota da neocolonização neoliberal, o país entrou num ciclo virtuoso de expansão econômica. Fortalecimento do mercado doméstico, geração recorde de empregos, distribuição de renda e fomento aos investimentos. Tudo num ambiente de solidez fiscal e financeira.
Se avançamos neste decênio, foi graças ao rompimento com o receituário do Consenso de Washington, que impôs aos seus seguidores locais a subordinação de nossos interesses aos ditames estrangeiros. Um modelo que apequenou o país e que, felizmente, foi revertido nos governos petistas. Com o fortalecimento do Estado, nosso povo tornou-se protagonista e beneficiário das mudanças.
Já se foi o tempo em que crises externas geravam desequilíbrios no balanço de pagamentos, na dívida pública e no risco-país, inibindo investimentos e travando o crescimento. Nestes dez anos, a inflação média anual passou de 15% para menos de 5%, a dívida pública comparada ao PIB foi reduzida à metade, as exportações quintuplicaram, o crescimento dobrou em relação às décadas anteriores. Resgatamos os serviços públicos, implementamos políticas sociais e outras medidas que revolucionam o Brasil. Nada seria possível se o Estado não fosse instrumento dessas mudanças.
antonio carlos 14/05/2013
Ô Édina, vc chegou ao limite. Discurso do Ricardo Berzoini? Tenha a santa paciência, vc está mandando embora seus leitores. Esse sujeito vale nada. Lembra o que ele fez com os aposentados e pensionistas da previdência quando foi ministro. Lamentável a sua escolha. Se quiser eu escrevo um texto prá vc. Vc foi para o PT?
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