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Nacional Quinta-feira, 09 de Julho de 2015, 13:46 - A | A

Quinta-feira, 09 de Julho de 2015, 13h:46 - A | A

Luta pela Vida

Família faz campanha nas redes sociais para conseguir operar gêmeas

Desde que nasceram, Maria Clara e Maria Eduarda nunca deixaram o hospital

R7.com

Unidas pelo abdômen, as gêmeas xifópagas Maria Clara e Maria Eduarda lutam pela vida. As irmãs nasceram em 22 de abril, numa maternidade em Salvador, e desde então aguardam a cirurgia, que será realizada no Hospital Público Materno Infantil, em Goiânia, referência no procedimento de separação no Brasil. Sem recursos, a família das crianças criou uma campanha nas redes sociais para conseguir doações e viabilizar a ida de familiares para acompanhar a cirurgia.
 
Desde que nasceram, as Marias - como são carinhosamente chamadas - nunca deixaram o Hospital Geral Roberto Santos (HGRS), na capital, onde permanecem internadas. Após o início da campanha a família recebeu doações de fraldas, roupas e até dinheiro. Os pais das gêmeas são jovens, ambos com 20 anos, e não trabalham. O pai, Caique Ramos dos Santos, tem se revezado com a namorada, Denise Borges Oliveira, e outros parentes para dormir com as crianças no hospital. Ele desabafa:

— Quando elas me olham, eu passo a mão na cabeça delas, é como se elas estivessem pedindo ajuda e eu não posso fazer nada.

Campanha nas redes Sociais 

Há 15 dias surgiu a ideia de criar uma mobilização as redes sociais para dar visibilidade ao caso e conseguir doações. A iniciativa surgiu da avó paterna, Francislei dos Santos Santana. Ela e a família criaram a página Ajude as Marias, no Facebook, e a Campanha das Marias, no aplicativo de mensagens instantâneas Whatsapp, no número (71) 8396-6719. 

— Somos de família humilde, o pai não trabalha, a mãe não trabalha, e quem ajuda sou eu e o pai dela. Muitas vezes eu me sinto impotente. Se esta já é uma situação difícil para uma criança, imaginem duas? É muito sofrimento, mas consigo ver no olho delas que elas querem sobreviver.

A esperança de Francislei é de que a transferência das gêmeas ocorra o mais rápido possível para o hospital de Goiânia.

— Não temos dinheiro para pagar hospedagem, avião, o pai tem que viajar também. Dói ver que estamos precisando disso tudo e eu não posso fazer nada. A nossa esperança é que alguém possa nos ajudar de alguma forma. Temos que viajar, mas não temos recursos suficientes.

A Sesab (Secretaria da Saúde) informou que já existe uma vaga no Hospital Público Materno Infantil, porém, a transferência depende de alguns documentos que ainda não foram entregues. Os documentos solicitados já estão sendo providenciados pela família. 

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