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A candidata ao Senado, Selma Arruda (PSL) classificou as denúncias de suposto caixa dois de “armação do comitê da maldade” arquitetada pela equipe do candidato de oposição Nilson Leitão (PSDB), o empresário Luiz Gonzaga Júnior, popular ‘Júnior Brasa’, da Agência Genius AT Work Produções e o empresário Alan Malouf.

Sobre a ação de cobrança do empresário Júnior Brasa, Selma rebateu a denúncia - afirmando que não foram gastos de pré-campanha, foram gastos pessoais com a Genius e pagos com dinheiro, na pessoa física. "Eu contratei o serviço, e paguei pelo serviço que contratei, não paguei o que ele queria, ele queria um preço absurdo", disse a ex-juíza sobre o publicitário.

Quanto ao suposto caixa dois, a ex-juíza rechaçou. “Não existe caixa dois em período de pré-campanha, colocar essa insinuação é criminoso, caixa dois se faz depois da campanha, caixa dois não se paga com cheque nominal, alguém já viu fazer caixa dois com cheque pessoal, não existe isso”, declarou.

Selma afirmou que os ataques contra ela são motivados pelo resultado das pesquisas. “Nós estamos entrando primeiro com uma exibição de documento porque eu preciso desse contrato, segundo, nós entramos com uma notícia crime de extorsão contra o advogado José Antônio Rosa, contra o marqueteiro do Nilson Leitão, contra o advogado Lauro José da Mata, contra o Junior Brasa e o candidato ao Senado Sebastião. ”

Questionada qual motivo o candidato ao Senado, Sebastião Carlos de Carvalho (Rede), ter ingressado com representação contra ela - uma vez que diferente de Leitão, ele não apresenta bons resultados nas pesquisas, Selma intitulou o adversário de “laranja” que teria agido em nome de Leitão e, segundo ela, “talvez porque foi muito bem pago”.

Ao ser informada que Sebastião deixou disponível sua conta para quebra de sigilo, Selma disse que só pode concluir que o candidato agiu então por “puro mau-caratismo” mesmo.

“Esse é o tal candidato laranja, você não pode atacar diretamente, então você consegue um que não tem chance nenhuma de se eleger para segurar como o autor dessa representação, ele se presta, presta o nome dele para fazer isso. Fica muito claro a armação, porque você veja Júnior Brasa entrou com essa ação absurda às 5 horas da tarde em um dia, no outro dia, às 8 horas da manhã foi protocolada a investigação pelo Sebastião, só se ele resolveu adivinhar ou se ele dormiu dentro do Fórum “, afirmou a candidata.