Os investigadores e escrivães da Polícia Civil de Mato Grosso aprovaram nessa segunda-feira (26.01) indicativo de greve, e ameaçam “cruzar os braços”, caso o Estado não conceda os reajustes salariais previstos para este ano, que foram acordados durante a gestão do ex-governador Silval Barbosa (PMDB).
De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores da Polícia Civil de Mato Grosso (Siagespoc-MT), a categoria reivindica junto ao Estado o cumprimento do reajuste salarial de 5%.
Conforme os profissionais, o aumento salarial deveria ter sido incluído na folha de pagamento de janeiro, mas o atual governo até o momento não teria concedido o reajuste e não se posicionou sobre o assunto em pauta.
Em busca de resolver o impasse, o Sindicato informou que a categoria irá se reunir hoje à tarde com o secretário de Segurança Mauro Zaque, no Palácio Paiaguás. Porém, a categoria antecipou que caso não haja entendimento, uma nova assembleia será convocada para decidir pela paralisação.
Entenda – Em 2014, investigadores e escrivães da Polícia Civil reivindicaram junto ao governo do Estado um reajuste salarial. Na época, após inúmeras reuniões, o Estado apresentou uma proposta de reajuste de 15%.
Segundo o acordo firmado com a categoria, os primeiros 5% seriam acrescidos na folha de janeiro de 2015 e os outros 10% a partir de outubro. A proposta também foi aprovada na Assembleia Legislativa por meio da lei complementar 540.
Conforme a lei um investigador em início de carreira que atualmente recebe R$ 3 mil, com o reajuste passaria a receber R$ 3,9 mil agora em janeiro, e mais de R$ 4 mil após concessão do restante do reajuste.
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