O vereador por Várzea Grande, Fábio Saad (PTC), acusou a Prefeitura de Várzea Grande, na gestão de Lucimar Campos (DEM), de comprar mais de R$ 900 mil em medicamentos e materiais hospitalares sem nota fiscal. A acusação foi em plenário da Câmara, durante sessão de quarta-feira (29.07).
De acordo com o vereador, a “carreta” de medicamentos anunciada no início da atual gestão não tem comprovação de entrada (nota fiscal), apesar de ter sido entregue os medicamentos. Ele afirma que logo após a compra sem nota, o município fez Ata de Registro de Preços no valor de quase R$ 14 milhões, para adquirir equipamentos e insumos médicos. A suspeita do vereador é que a primeira compra, sem nota, tenha sido inserida na segunda compra.
O parlamentar solicitou da Secretaria municipal de Saúde cópias de documentos de entrada e saída dos medicamentos, para poder formular denúncia ao Ministério Público do Estado.
“Quero saber por que até agora o senhor, sabendo dos prazos regimentais não conseguiu comprovar por meio de relatórios e notas a entrada e saída de remédios nas unidades de Saúde” disse.
No entanto, vale destacar, que na época da aquisição dos medicamentos, o vice-prefeito do município, Arilson Arruda informou que tais itens se deram por intermédio dos fornecedores parceiros e amigos, ou seja, podem ter sido doados.
A reportagem do VG Notícias tentou falar com o vice-prefeito, e com o secretário municipal de Saúde, Cassius Clay, mas ambos estavam em reunião.