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Artigos Quinta-feira, 23 de Julho de 2015, 12:40 - A | A

Quinta-feira, 23 de Julho de 2015, 12h:40 - A | A

Opinião

Ainda há juízes em Várzea Grande e no Brasil

“Ainda há juízes em Berlim”.

por Geraldo Araújo*

Sempre que uma decisão judicial faz Justiça, lembramos da expressão “Ainda há juízes em Berlim”.

A frase é do escritor francês, François Andriex, que no século XVIII em sua obra "O Moleiro de Sans-Souci", relata que o rei da Prússia, Frederico II, construiu um palácio em sua propriedade, que fazia divisa com as terras de um moleiro (produtor rural), onde havia um moinho, próximo da cidade de Berlim, na Alemanha.

Frederico II, ao perceber que o moinho atrapalhava a visão da paisagem, resolve fazer uma proposta de compra da propriedade para destruir o moinho, porém, o proprietário se nega a vendê-la.
O Rei envia um recado ao dono das terras do moinho, que se quisesse lhe tomaria a propriedade. O colono responde: “Como se não houvesse juízes em Berlim!”.

O resultado é que o moinho se encontra no local até os dias de hoje.

A sociedade brasileira tem se sentido o moleiro do século XVIII diante das decisões e despachos de um juiz federal do Paraná, que está acabando com o tratamento diferenciado e privilegiado a quem possui melhor condição social.

Aqui em Várzea Grande, um juiz tem feito à diferença e, consequentemente, se destacado, mais precisamente por duas decisões recentes em favor da sociedade.

Primeiro, em maio deste ano, com afastamento de um prefeito acusado de corrupção e de lesar o erário de forma irrecuperável. O Juiz, atuando na Justiça Eleitoral afastou o prefeito por prática de caixa dois na campanha eleitoral e mandou que a segunda colocada na eleição tomasse posse imediatamente.

Decisão que produziu reflexos positivos e imediatos com a melhora do serviço público prestado à população, enquanto denúncias da má gestão do antigo prefeito surgem todos os dias, como o caso dos medicamentos vencidos que foi matéria nacional na Rede Globo de Televisão.  

Em 22 de julho, o mesmo juiz, titular de uma das Varas da Fazenda Pública em Várzea Grande, atendendo pedido do Ministério Público determinou interrupção do pagamento de aposentadorias a ex-vereadores, pais de vereadores e pessoas ligadas à política em Várzea Grande, causando prejuízo ao erário e usando dinheiro que falta na saúde e na educação.

Reforçando que as pensões foram criadas por leis municipais, para beneficiar políticos e parentes de políticos, as chamadas “Pensões de Mercê”.  

Apesar de as duas decisões proferidas em Várzea Grande possam ser revistas e mudadas em instâncias superiores, mediante recursos, o magistrado José Luiz Leite Lindote tem atendido aos anseios da população.

E no Paraná, o juiz federal Sérgio Moro tem feito seu trabalho com muita coragem e tem tido o reconhecimento da população brasileira. Exceto dos petistas cegos pelo radicalismo.
Por tudo isso, podemos afirmar “Ainda há juízes em Várzea Grande e no Brasil”.

 

*Geraldo Araújo é advogado e jornalista.

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