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Política Domingo, 12 de Julho de 2015, 10:40 - A | A

Domingo, 12 de Julho de 2015, 10h:40 - A | A

Gestão Walace

Vencedora de licitação em VG, Capitólio foi constituída para “fraudar licitações”, aponta Gaeco

Investigações citam que empresa era de fachada e ajudou a lavar mais de R$ 360 mil

Lucione Nazareth/VG Notícias

Relatório de investigação do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (GAECO) apontou que empresa Capitólio Produtos e Serviços, que prestou serviço no Departamento de Água e Esgoto do município (DAE/VG) na gestão de Walace Guimarães (PMDB), era de “fachada” constituída apenas para “participar e fraudar licitações”.

O relatório faz parte do inquérito que investiga a ex-primeira do Estado, Roseli Barbosa, e outras 33 pessoas por suposto desvio de R$ 8 milhões dos cofres públicos do Estado, por meio de um esquema na Secretaria de Estado de Trabalho e Assistência Social (Setas/MT).

De acordo com o documento, a WL da Silva & Cia Ltda – ME de propriedade de Natalia Rita de Carvalho e Willian Luiz da Silva, cujo nome fantasia é Capitólio Produtos e Serviços, teria participado do esquema na Setas/MT “lavando” R$ 364.254,80 mil em dinheiro para pessoas ligadas ao esquema, entre elas o empresário Paulo Cesar Lemes, apontado como o “cabeça” da organização criminosa.

O dinheiro recebido pela empresa foi oriundo de supostos pagamentos pelas entregas de mercadorias aos institutos de “fachada” Concluir, IDH e INDESP- ligados ao empresário Paulo Cesar Lemes e Ricardo Ceccarelli. 

“A empresa Capitólio é uma empresa daquelas que vende de água até avião como se diz na linguagem popular, constituídas apenas para participar e fraudar licitações, porquanto não possui sede, não possui estoque, não possui nada além dos estatutos sociais que atualmente nem em nome do verdadeiro proprietário está porque diz Willian que deu os papéis da empresa para Alessandro, do alho, porque não compensava mantê-la em funcionamento em razão do alto custo”, diz trecho do relatório de investigação do Gaeco.

Conforme o relatório, o próprio Willian Luiz da Silva, informou que a sua empresa é improdutiva, mas que o fato não o impede de participar de licitações públicas.

As informações confirmam a denúncia divulgada com exclusividade pelo VG Notícias que a empresa Capitólio não tinha sede própria e nem material hidráulico suficiente para fornecer ao DAE/VG – clique aqui e confira matéria relacionada.

Importante destacar que em setembro de 2014, durante o julgamento das contas de gestão do DAE/VG exercício de 2013, Tribunal de Contas do Estado (TCE/MT) declarou inidoneidade da Capitólio Produtos e Serviços, pela não prestação do serviço a contento para a autarquia municipal. A empresa está impossibilitada de prestar qualquer tipo de serviço para órgãos públicos pelo período de cinco anos – clique aqui e confira. 

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