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Política Quarta-feira, 28 de Setembro de 2016, 15:57 - A | A

Quarta-feira, 28 de Setembro de 2016, 15h:57 - A | A

Operação Seven

Ex-presidente do Intermat diz que recebeu R$ 600 mil de Nadaf para fraudar compra de terreno

Lucione Nazareth/VG Notícias

Reprodução

Afonso Dalberto

 

O ex-presidente do Instituto de Terras de Mato Grosso (Intermat), Afonso Dalberto, presta nesse momento depoimento a juíza da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, Selma Rosane Arruda, relacionado à ação penal oriunda da “Operação Seven” que apura suposto desvio de R$ 7 milhões na compra de um terreno público que já pertencia ao governo do Estado.

De acordo o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), a compra da área foi realizada por meio de fraudes no Intermat no final de 2014, durante a gestão de Silval Barbosa (PMDB).

Segundo o Gaeco, as fraudes teriam ocorrido por meio de elaboração de um laudo de avaliação econômica de uma área de 721 hectares de propriedade de Filinto Correa da Costa mesmo sem competência técnica para tal. A avaliação técnica foi feita em dois dias, segundo as investigações.

São réus na ação penal o ex-governador Silval Barbosa (PMDB), os ex-secretários Pedro Nadaf (Casa Civil), Arnaldo Alves de Souza Neto (Planejamento), Wilson Gambogi Pinheiro Taques (ex-adjunto da Sema), José de Jesus Nunes Cordeiro (ex-adjunto da SAD) e Filinto Corrêa da Costa (ex-secretário de Saúde), os servidores da Sema, Francisval Akerley da Costa e Cláudio Takayuki Schida, o ex-presidente do Instituto de Terras de Mato Grosso (Intermat), Afonso Dalberto, e o procurador aposentado do Estado, Francisco Gomes de Andrade Lima Filho, o Chico Lima.

Estão previstos para esta quarta-feira (28.09) os depoimentos do engenheiro e servidor da Secretaria de Estado de Meio Ambiente Cláudio Takayuki Shida, e do ex-secretário Pedro Nadaf.

Depoimento - Afonso Dalberto disse à juíza que recebeu ligações de Silval, Nadaf e Chico Lima pedindo prioridade na análise do terreno, e que após resistir muito decidiu fazer o procedimento.

Segundo ele, o trio Silval, Nadaf e Chico Lima sempre o cobrava sobre o andamento do processo, e que durante uma reunião na Casa Civil, eles ordenaram que fosse realizado o pagamento de R$ 7 milhões referente ao terreno.

Conforme, o governador e Nadaf disseram que dinheiro iria ser Viabilizado pelo secretário de Planejamento da época, Arnaldo Alves. “O Chico Lima me disse que eu receberia R$ 600 mil para agilizar o processo, nesse momento tomei conhecimento de que se tratava de um esquema de corrupção e aceitei efetuar o pagamento mesmo sabendo que não se tinha dados técnicos”, disse o gestor.

O ex-presidente do Intermat afirmou que recebeu R$ 350 mil das mãos de Nadaf e depois recebeu o restante, R$ 250 mil, em vários cheques todos repassados por Nadaf. Sobre o dinheiro ilícito, Afonso revelou que emprestou a um amigo que desconhecia a origem.

Ele contou que após receber os pagamentos ilegais das mãos de Nadaf nunca mais teve qualquer contato com o mesmo, e que jamais teve qualquer contato com o médico Filinto Correa da Costa, dono da área.

 

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