O prefeito de Várzea Grande, Walace Guimarães (PMDB), afirmou que a primeira Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do município, não foi inaugurada por falta de envios de recursos por parte do Estado.
Conforme Walace, ele está de “mãos atadas” em relação à UPA, localizada no bairro Ipase, não podendo inaugurá-la porque faltam recursos para comprar equipamentos e para manter a unidade de saúde funcionando.
“Preciso de R$ 1,5 milhão para equipar a Upa e de mais R$ 1,3 milhão para mantê-la. Aqui em Várzea Grande aplicamos 30% do nosso orçamento em saúde, ao invés dos 15% que são obrigatórios pela Constituição, e ainda assim estamos nessa situação”, declarou o peemedebista.
De acordo com ele, os mais de R$ 2,8 milhões que estariam faltando para conclusão da unidade, deveriam ser enviados pelo governo do Estado. “Sem o recurso não temos como inaugurá-la”, afirmou o prefeito.
Porém, a Secretaria de Estado de Saúde, por meio da assessoria de imprensa, rebateu Walace e esclareceu que o envio de recursos para UPA em qualquer município do Estado, na parte de construção e equipamentos é de responsabilidade do Ministério da Saúde.
“O Estado não deve nada para Várzea Grande. O Estado só passa a pagar a UPA quando ela estiver pronta e habilitada. Os equipamentos e toda a parte de construção é responsabilidade do Ministério da Saúde e não do Estado”, informou a pasta por meio da assessoria de imprensa.
Ainda segundo o órgão, após a conclusão da UPA, o Estado deve “bancar” 25% do valor de funcionamento da unidade de saúde, sendo essa a única “obrigação” de contribuição estadual com a UPA de Várzea Grande ou de qualquer outra a ser construída em Mato Grosso. Os demais 75% do valor do funcionamento mensal da unidade será pago pelo município (25%) e pelo Ministério da Saúde (50%).
UPA – Com valor de R$4.045.840,42 a obra foi lançada em 25 de janeiro de 2013, com previsão para ser entregue em 180 dias, ou seja, em seis meses.
A Unidade pretende funcionar como uma policlínica avançada, em regime de urgência e emergência e contará com três consultórios clínicos e três consultórios pediátricos. Além de 18 leitos para internação rápida de observação 24 horas e serviço integrado do SAMU, com previsão para o atendimento de 340 pessoas por dia.
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