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Polícia Quarta-feira, 18 de Junho de 2014, 14:40 - A | A

Quarta-feira, 18 de Junho de 2014, 14h:40 - A | A

Penitenciária

Apreendidos mais de 30 galões de cachaça fabricada por presos em MT

'Fábrica' de bebida artesanal foi flagrada nesta terça-feira durante operação. Diretor da unidade disse que galões entram com água e são reaproveitados.

G1.com

Mais de 30 galões contendo bebida alcoólica artesanal foram apreendidos durante uma operação realizada nesta terça-feira (17.06) na Penitenciária Central do Estado (PCE), em Cuiabá. A bebida produzida pelos presos contém frutas podres, restos de comida, e após a fermentação se torna uma espécie de bebida alcoólica. A vistoria foi feita no raio 2 que abriga presos provisórios que aguardam julgamento. Maior unidade prisional do estado, a PCE abriga cerca de dois mil detentos.

O diretor do presídio, Roberval Ferreira Barros, disse ao G1 que é frequente a apreensão dessas bebidas na unidade. "É autorizada a entrada desses galões com água e eles [detentos] aproveitam para fazer a bebida, usando restos de pão, comida, frutas. Isso é comum, sempre apreendemos essas bebidas nas celas". afirmou. Como é permitida a entrada de garrafas d'água, ele avalia que se torna difícil manter o controle da produção desse tipo de bebida dentro do presídio.

Também foram apreendidos 35 aparelhos de celular, carregadores e chips, além de porções de drogas e armas artesanais. A operação foi feita após denúncia de que os presos estavam portando celulares e outros objetos nas celas, segundo a Secretaria Estadual de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh).

A entrada de celulares, droga e outros objetos é outro problema enfrentado, pois muitos objetos são levados de forma ilegal para os detentos até mesmo por agentes prisionais e advogados. Roberval lembrou que no mês passado um agente penitenciário foi preso na unidade ao levar celulares para os reeducandos. Já a droga, na maioria das vezes, é levada pelas mulheres dos presos, nas partes intímas.

Na operação, alguns celulares foram encontrados escondidos nas paredes das celas e em vasos sanitários. "Tem vários 'modus operandi' [maneira de agir ou operar]. Eles inventam maneiras diferentes de entrar e guardar os objetos e nós vamos descobrindo", contou o diretor.

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