Por ocasião da Copa do Mundo de 2014 com subsede em Cuiabá e em várias capitais do Brasil, e as Olimpíadas de 2016, o deputado federal Júlio Campos ressaltou o caos da saúde pública no país e apresentou requerimento de indicação ao Poder Executivo com a cobrança de providências para a área e uma logística de saúde bem estruturada no país para atender os turistas e brasileiros em caso de necessidade.
“É de extrema importância que hospitais, prontos socorros, serviços móveis de atendimento de urgência e emergência, e demais setores de alta complexidade do SUS estejam preparados tanto para a realização de procedimentos médicos aos mesmos no Sistema Único de Saúde, como também, a criação de um canal de registro de informações sobre a entrada desses estrangeiros nos hospitais brasileiros, assim estar preparados para atendimento maior que o normal, que inclui brasileiros e turistas”, argumentou Júlio Campos.
De acordo com o parlamentar, esses eventos de repercussão mundial que terão o Brasil como sede traz ao país pessoas das mais variadas culturas em um país que muitas vezes não conhecem, por isso, o Brasil precisa ter esta estrutura de saúde preparada para recebê-los. Apesar da Copa trazer a possibilidade de desenvolvimento do turismo, entrada de capitais, por outro lado o país tem que estar preparado para atender a demanda no tocante aos serviços públicos.
“A questão da saúde para o período da Copa está sendo pouco discutida, no que diz respeito à triagem e a designação de órgão oficial que será responsável por centralizar e oferecer as informações a estes turistas, tanto para prestar contas, como para ser um mediador de possíveis contatos entre familiares e acompanhantes, em caso de uso dos serviços de saúde, como por exemplo, informações do local em que o paciente estrangeiro esteja sendo atendido”, afirmou Campos.
Campos sugere que as informações das prestações de informações relacionados aos serviços de saúde aos turistas devem ser divulgadas nos aeroportos, na grande mídia, nas embaixadas e consulados e nas unidades de saúde, fazendo com que os profissionais de saúde e diretores de hospitais saibam quais os procedimentos estabelecidos em uma situação de risco envolvendo um paciente, ou, até mesmo, vários pacientes estrangeiros.
“Faz-se necessário também que as embaixadas e consulados tenham um sistema integrado de comunicação com o órgão gestor da saúde responsável em transmitir estas informações para as devidas providências a ser tomadas”, afirma.
