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Cidades Terça-feira, 18 de Fevereiro de 2014, 08:58 - A | A

Terça-feira, 18 de Fevereiro de 2014, 08h:58 - A | A

Descaso com a Saúde

Falta de geladeira e de manutenção em ar condicionado, deixa Policlínicas e Postos de Saúde de VG sem vacinas

Falta de manutenção em ar-condicionado e falta de geladeiras nas Policlínicas e Postos de Saúde de Várzea Grande, fazem com que a população recorra à Cuiabá para vacinar seus filhos.

por Lucione Nazareth/VG Notícias

Falta de manutenção em ar-condicionado e falta de geladeiras nas Policlínicas e Postos de Saúde de Várzea Grande, fazem com que a população recorra à Cuiabá para vacinar seus filhos.

De acordo com o empresário Renato Soares, nesta segunda-feira (17.02) ele percorreu três Policlínicas da cidade – Parque do Lago, Cristo Rei e da Manga -, a procura de uma vacina para sua filha de seis meses, porém, em nenhuma delas encontrou o item.

Conforme ele, na Policlínica do bairro da Manga, uma funcionária relatou que há muito tempo estava faltando vacina no local, pois, a geladeira da unidade – que mantém a conservação das vacinas -, estava quebrada. “A funcionária disse que algumas vacinas haviam estragado e teve que ser jogada fora”, relatou Renato.

Com medo de a filha ficar sem tomar a vacina, deixando ela indefesa a algum tipo de doença, o empresário dirigiu-se até a Capital, onde em um posto de saúde conseguiu que a menina fosse vacinada.

“Eu tive que ir a Cuiabá vacinar a minha filha porque aqui em Várzea Grande não tem nada, devido ao abandono que a cidade está. Uma vergonha este prefeito e a maioria dos vereadores que não vêem o que está acontecendo nos Postos de Saúde do município. Levei minha filhinha de seis meses na Policlínica do Cristo Rei, depois no Parque do Lago e por último na Manga, só depois de percorrer as três Policlínicas é que fui informado que não havia vacina porque a geladeira, ou central de refrigeração estava estragada. Me disseram que as vacinas foram jogadas fora porque estragou. É revoltante e ninguém faz nada. Os vereadores estão no bolso do prefeito”, disparou o empresário.

A reportagem do VG Notícias entrou em contato com as três policlínicas relatadas pelo empresário Renato Soares, e pode constatar a falta de interesse da gestão municipal em resolver o problema da saúde pública do município.

Segundo uma servidora da Policlínica do Parque do Lago (que não quis se identificar), há mais de um ano que a unidade está sem geladeira para armazenar as vacinas. “Já solicitamos por inúmeras vezes da Secretaria Municipal de Saúde outra geladeira, mas até agora nunca mandaram uma resposta de quando será colocada outra”, disse a funcionária.

Ainda de acordo com ela, a solução encontrada pela Secretaria Municipal de Saúde foi adotar o sistema "isoporzinho", deixando as vacinas na unidade dentro de um isopor pela parte da manhã e depois pegando as que sobraram na parte da tarde.

“O número de vacina é reduzido, pois pode estragar. Assim as pessoas que desejarem a vacina têm que vir pela manhã e bem cedo, caso contrário, pode chegar aqui e não encontrar mais vacina” relatou.

Já na Policlínica do bairro Cristo Rei, uma servidora disse à reportagem que a unidade não está fazendo a vacinação, porque na semana passada o aparelho de ar-condicionado que fica na sala das vacinas, estragou e até agora não foi levado de volta à policlínica para que seja retomada a vacinação.

“Estávamos vacinado normalmente, mas aí o aparelho de ar-condicionado estragou e enviamos para consertar e devido isso suspendemos a vacinação. Assim que o aparelho voltar, vamos retomar a vacinação”, garantiu a servidora.

Até o fechamento da matéria, a reportagem do VG Notícias não conseguiu contato com a Policlínica do bairro da Manga, para falar sobre a geladeira quebrada.

Outro Lado – A reportagem do VG Notícias ligou no celular funcional do secretário municipal de Saúde, Edson Vieira, mas ele não atendeu e nem retornou as ligações. Já na Secretaria de Saúde a reportagem foi informada que ele estava em reunião e tinha muitas pessoas para o secretário atender, inclusive vereadores, e que ele não poderia atender. A atendente disse ainda que o aparelho telefônico da mesa do secretário estava quebrado e seria impossível passar a ligação.

Até o fechamento da matéria não houve retorno por parte do secretário de Saúde.

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