12 de Maio de 2024
12 de Maio de 2024
 
menu

Editorias

icon-weather
lupa
fechar
logo

Polícia Quinta-feira, 18 de Julho de 2013, 09:39 - A | A

Quinta-feira, 18 de Julho de 2013, 09h:39 - A | A

Dono de igreja é condenado a 32 anos de prisão por abusar sexualmente da própria filha e da enteada; Ele era visto pelos vizinhos como “homem de Deus”

Antônio Benevides da Silva era visto como "homem de Deus" por seus vizinhos.

por Lucione Nazareth/VG Notícias

A justiça de Mato Grosso condenou um homem de 45 anos a 32 anos de prisão. Ele é acusado de praticar atos libidinosos contra a sua própria filha e contra a sua enteada, no município de Cáceres.

Segundo denúncia do Ministério Público Estadual (MPE), Antônio Benevides da Silva, 45 anos, começou a abusar sexualmente primeiro da sua filha, quando ela tinha apenas oito anos de idade. Os atos libidinosos eram praticados em sua própria residência.

Consta na denúncia, que a vítima estava sob a guarda do pai, considerado pelos vizinhos como 'homem de Deus', pois sua mãe é viciada em substância entorpecente. Tempos depois, Antônio passou também a abusar da enteada, quando ela tinha apenas 12 anos de idade.

“As vítimas conseguiram expressar, por gestos, comportamentos e palavras, que de fato foram abusadas sexualmente pelo denunciado. Na instrução processual, alguns depoimentos também demonstraram mudanças de comportamento em relação às vítimas. Ao serem inquiridos em juízo, a avó e o pai da enteada do réu afirmaram que desconfiavam que algo errado estava acontecendo, pois a vítima chorava muito, não se enturmava com crianças de sua idade e já não queria mais sair de casa”, diz um trecho da sentença da juíza da 2° Vara Criminal, Graciene Pauline Mazeto Correa da Costa, destacou que

Antônio Benevides negou as acusações afirmando que as meninas foram induzidas por outra filha a apresentar aquelas acusações. “A acusação é falsa. Eu tenho uma igreja, sou bem abençoado e sucedido na sociedade, e ela (outra filha) que cresceu os olhos em cima da Igreja. Como eu disse que não ia entregar, ela afirmou que eu entregaria por bem ou por mal. Poucos dias depois saiu essa conversa”, afirmou o réu, em depoimento.

Segunda a magistrada, as informações apresentadas pelas vítimas, tanto na fase de inquérito como em juízo, foram semelhantes. “O que se percebe é que as menores descreveram os acontecimentos com maturidade, ainda que de forma acanhada e até mesmo inocente”, concluiu a juíza.

Siga a página do VGNotícias no Facebook e fique atualizado sobre as notícias em primeira mão (CLIQUE AQUI).

Entre no grupo do VGNotícias no WhatsApp e receba notícias em tempo real (CLIQUE AQUI).   

RUA CARLOS CASTILHO, Nº 50 - SALA 01 - JD. IMPERADOR
CEP: 78125-760 - Várzea Grande / MT

(65) 3029-5760
(65) 99957-5760