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Variedades Sábado, 23 de Junho de 2012, 13:12 - A | A

Sábado, 23 de Junho de 2012, 13h:12 - A | A

Bebê com braço gigante morre aos 6 meses no Rio

Mãe da pequena Nicole diz que ambulância para transferência demorou 7 horas.

R7

Morreu na última sexta-feira (22.06), no Rio de Janeiro, aos seis meses de idade, o bebê com braço gigante. Segundo a mãe da pequena Nicole, Ana Patrícia Vieira, o motivo seria uma complicação após uma veia romper no braço afetado por linfangioma – doença que impede o fluxo de oxigênio e provoca a crescimento de tumores benignos.

Para Ana, a morte da filha poderia ter sido evitada se a criança tivesse sido levada imediatamente para o Hospital Federal dos Servidores do Estado do Rio de Janeiro, onde recebia tratamento, e se a ambulância para realizar a transferência do Hospital Municipal Miguel Couto não tivesse demorado cerca de sete horas.

— A médica responsável por tratar Nicole no [hospital] Servidor disse que o bebê tinha que primeiro ser atendido em outro hospital e então ser transferido por ambulância. Caso contrário, não seria atendida, pois não era emergência. No Miguel Couto, fomos atendidas às 10h e a ambulância só chegou por volta de 17h, quando não dava para fazer mais nada. Ela já estava cheia de equipamentos e logo depois faleceu.

A mãe afirma que está revoltada com toda a situação, principalmente porque tinha levado a filha para uma consulta na mesma semana.

— Eles viram a minha filha, mas não fizeram um exame. Só disseram que o tratamento ia começar a partir de domingo (24.06).

O R7 tenta contato com o Ministério da Saúde, responsável pelo Hospital dos Servidores. A Secretaria Municipal de Saúde afirmou que enviará um posicionamento do Hospital Municipal de Saúde.

O enterro de Nicole será no Cemitério São João Batista, em Botafogo, zona sul carioca. Por volta das 10h30 deste sábado, os pais não haviam confirmado o horário.

Caso mobilizou cariocas: Em maio, Nicole ficou uma semana internada por conta de uma infecção no braço com o linfangioma. Ela recebeu toda a medicação por meio de um sonda na cabeça.

Os pais Ana Patrícia e Flávio Cardoso, moradores da favela da Rocinha, em São Conrado, zona sul, estavam otimistas em relação à recuperação da filha. Médicos que cuidavam da criança investiam em tratamento e diziam que a amputação seria a última alternativa. O bebê já tinha sobrevivido a um parto difícil, no qual teve o braço quebrado e também convulsões.

Quando soube do caso, a equipe da Rede Record promoveu uma campanha para arrecadar doações para a família de Nicole. Os donativos foram recebidos com festa.

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