O Ministério da Educação (MEC) e o Ministério da Gestão e Inovação (MGI) apresentaram uma proposta de reajuste salarial de 9% para professores e técnico-administrativos das universidades federais em 2025, com reajuste zero para este ano.
A proposta, considerada "ofensiva" e "decepcionante" pelo Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes), levou à intensificação da greve na categoria.
Além das 22 universidades que já estavam em paralisação, mais 9 instituições aderiram ao movimento, totalizando 31 universidades em greve em todo o país.
Já o número de campi dos institutos federais parados chegou a 550 no início da tarde desta sexta (26.04). Segundo David Lobão, coordenador nacional do Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe).
As paralisações dos professores das universidades federais foi iniciada no dia 2 de abril, porém foi encorpada no dia 15, quando mais institutos federais integraram o movimento. Enquanto a dos servidores técnico-administrativos começou no dia 18 de março.
Quais são as reivindicações
Os professores reivindicam reajuste salarial de 22% dividido pelos próximos três anos — 7,06% em cada, começando em 2024. Já os técnico-administrativos pedem aumento de 34%, também dividido no mesmo período de tempo.
As categorias também pedem reestruturação da carreira e um "revogaço" de leis dos últimos governos.
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