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Fatos de Brasília Sexta-feira, 03 de Maio de 2024, 15:19 - A | A

Sexta-feira, 03 de Maio de 2024, 15h:19 - A | A

tentativa de golpe

Alexandre de Moraes manda soltar Mauro Cid

Ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro está preso desde 22 de março no Batalhão da Polícia do Exército

Carlos Oliveira/Fatos de Brasília

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou, nesta sexta-feira (03.05), a soltura do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL). O militar estava preso desde o dia 22 de março no Batalhão da Polícia do Exército, em Brasília.

O militar havia sido solto após fazer um acordo de colaboração premiada, porém voltou a ser detido, em março, por causa do vazamento de áudios em que ele faz críticas à investigação da Polícia Federal e ao próprio Moraes, relator de inquéritos que miram Cid.

Leia matéria relacionada: Mauro Cid é preso após vazamento de áudios com críticas à PF e Alexandre de Moraes

O ex-ajudante de ordens é investigado na suposta trama de tentativa de golpe de Estado, na falsificação de cartões de vacina contra a Covid-19 e no caso da venda de joias sauditas recebidas pela presidência.

No pedido de liberdade, a defesa de Mauro Cid argumentou que os áudios não causaram prejuízo à investigação e que não houve obstrução de justiça.

Além disso, cita que a gravação foi feita clandestinamente. Cid alega ter falado com um momento de desabafo.

Nos áudios revelados pela revista “Veja” em 21 de março, Cid diz: “Eles (os policiais) queriam que eu falasse coisa que eu não sei, que não aconteceu.”

O ex-ajudante de ordens ainda reclama da condução do processo, citando o relator do inquérito. “O Alexandre de Moraes já tem a sentença dele pronta”, revelou a reportagem.

Um dia depois da divulgação dos áudios, em 22 de março, Cid foi chamado para uma audiência no STF para confirmar os termos da colaboração premiada que tinha garantido a saída dele da prisão em setembro de 2023.

Ao gabinete de Moraes, o tenente-coronel reforçou tudo o que havia dito na delação e negou ter sido coagido por policiais. O militar também disse ainda que os áudios foram enviados em um momento de desabafo.

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