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candidata ao Senado Federal, Maria Lúcia Cavalli (PC do B)

A candidata ao Senado Federal, Maria Lúcia Cavalli (PC do B), em entrevista ao VG No Ar disse ser a favor de uma Reforma Tributária, e que a Brasil só ficará livre da “violência” quando existir educação de qualidade e melhor distribuição de renda.

A socialista declarou que se eleita irá defender uma política educacional por meio de destruição de mais recursos para se investir na construção de escolas, creches, Centro de Formação de Jovens.

“Hoje o desemprego, a criminalidade e outros problemas que assolam a população são oriundos da falta de educação de qualidade. Tem que ter mais escolas em tempo integral, Centro de Formação de Jovens para que eles possam aprender e ter um lazer e assim vamos conseguir tirar eles das ruas”, declarou a candidata.

Maria Lúcia disse que defende a utilização da mídia no processo educacional, e que a imprensa não deve ter apenas o papel de informar, mas também de ensinar a população (sobretudo as crianças) com programas educacionais.

“A mídia não tem que ter o papel de informar, tem que o papel de ensinar. É preciso programas educacionais nas grades das emissoras. Elas não podem ficar só investindo em novelas, mas também em programas culturais, educacionais que prenda as pessoas na frente da televisão para aprender”, disse a socialista.

A candidata afirmou ser contra o armamento da população apontando que tal atitude só irá trazer mais violência. Ela disse que no setor da Segurança Pública é preciso remunerar melhor os policiais, como também os qualificar e equipá-los.

“Também é preciso rever a questão do sistema prisional. Hoje as nossas cadeias não recuperam ninguém. Pelo contrário, elas estão servindo como uma espécie de pós-graduação para os criminosos se aperfeiçoarem. É preciso mudar isso. É preciso educação. Não é colocando uma criança de 16 anos na cadeia, não é armando a população que irá resolver o problema a segurança. É preciso educação, trabalho e melhor distribuição de renda no Brasil”, apontou Cavalli.

Segundo ela, o Congresso precisa debater a questão da Reforma Tributária para acabar com as diferenças econômicas no país. A candidata falou que hoje os pobres pagam altos impostos até mesmo para comprar um simples pacote de arroz enquanto que os “grandes empresários” paga impostos baixíssimo (ás vezes nem pagam), como por exemplo no licenciamento de uma aeronave.

Sobre o assunto, ela ainda falou ser contrária a atual política bancária. “Hoje no Brasil quem ganha mais é quem não trabalha. Quem ganha mais só aquelas pessoas que somente fazem aplicação e isso tem que acabar. Temos que mudar isso. Temos que investir na produção no trabalho, e não no rentismo”, declarou.

A candidata afirmou que o Governo Federal precisa desburocratizar o processo de abertura de empresa no país (pensando no crescimento e na geração de empregos), como também voltar a investir na construção de unidade habitacionais populares e políticas públicas que façam a classe média e o “pobre de maneira” geral “consumir”.

“Isso deu certo no passado e é preciso retomar. É preciso que o trabalhador, o pobre de maneira geral consuma. Assim o país vai crescer. Vai gerar emprego e renda”, disse.

Além disso, Maria Lúcia afirmou ser contrária a Reforma da Previdência e da Reforma Trabalhista. “É obvio que temos que fazer reajuste. Mas, sem prejudicar a classe trabalhadora. Temos que rever estas questões protegendo o trabalhador. Temos que fazer estas reformas de forma justa e sem penalizar ninguém”.