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Copa do Mundo Terça-feira, 11 de Setembro de 2012, 09:40 - A | A

Terça-feira, 11 de Setembro de 2012, 09h:40 - A | A

Impacto Negativo

Empresários de VG se reúnem com Secopa para reivindicar mudanças no projeto do VLT

por João Ribeiro/VG Notícias

Os empresários instalados na avenida João Ponce de Arruda - nas proximidades do Aeroporto Marechal Rondon -, se reuniram na última quinta-feira (06.09), com o secretário da Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo (Secopa), Maurício Guimarães, para tratar da questão das obras e do impacto que o Veículo Leve Sobre Trilho (VLT) vai causar aos proprietários de empreendimentos na avenida.

Na reunião, os empresários expuseram que o impacto negativo com as obras será maior do lado mais produtivo da avenida, sendo que toda rede de energia, de água e TV a Cabo ficam nessa parte.

Em entrevista ao VG Notícias, o proprietário do Hotel Las Velas e do Restaurante Quintall – localizado em frente ao Aeroporto -, Sérgio Luis Soares, disse que está preocupado com seus empreendimentos porque na execução das obras do VLT o lado onde suas empresas estão instaladas será mais afetado.

“Com a execução das obras do VLT, segundo a Secopa, a nossa parte da avenida ficaria interditada no mínimo três meses, com isso teríamos um prejuízo enorme, pois nosso fluxo de clientes irá cair pela metade. Todo lado produtivo da João Ponce de Arruda está desse lado, mais que do outro lado, sendo que a área do Aeroporto é imensa, tendo mais de 700 hectares, e para eles (Secopa), perder três metros ou seis metros é indiferente, já para nós, é muito prejudicial, além de perdermos esse espaço, a gente ficará com a rua interditada, com a frente interditada, impossibilitados de trabalhar. São três meses que o cliente não pode chegar à minha porta”, destacou.

De acordo com Soares, o secretário da Secopa, Maurício Guimarães disse que irá estudar esses itens e que voltará a se reunir com todos os empresários instalados na avenida afetada pelas obras dentro de uma semana.

“O Secretário, Maurício Guimarães ficou de estudar com a parte técnica da Secopa e com o Consórcio, que ganhou a licitação para executar as obras do VLT, se não tiver nenhum ônus ao Estado e se for viável tecnicamente, eles (Secopa), poderão adotar essa solução”, explicou.

No entanto, o empresário acredita que o motivo maior para o desdobramento das obras do lado mais produtivo da avenida, se dá pelo custo de desapropriação que a Secopa teria que ter se desapropriasse três grandes empresas como: uma choperia, churrascaria e um lava-jato.

“Eu achei que ele (Maurício Guimarães) foi apenas educado, dizendo que vai tentar minimizar o menor lado possível, mas acho que na verdade não quis dar um “não” logo de cara”, desabafou.

Ao finalizar, Soares disse que os empresários da avenida vão continuar lutando para tentar minimizar o menor impacto possível.

Outro lado: Na reunião, o secretário Maurício Guimarães explicou aos empresários que o motivo pela execução das obras nessa parte da avenida, onde os empresários têm suas empresas, é por causa do custo, já que, não precisariam gastar recursos com desapropriações, porque o VLT vai ocupar apenas três metros na frente das empresas. Já do outro lado, precisaria desapropriar várias empresas, e com isso o custo para a realização das obras seria muito maior.

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