Fábio José Tardin*
A percepção da necessidade de proteção do meio ambiente vem sendo uma pauta recorrente na Câmara Municipal de Várzea Grande, nos preocupamos com os danos causados pela degradação ambiental. Como vereador, tenho apresentado iniciativas que promovem o desenvolvimento sustentável e a preservação ambiental, fortalecendo a legislação do município. Devemos estar atentos aos cuidados necessários com o meio ambiente. Afinal, é nele que estão os recursos naturais necessários para a sobrevivência, como água, alimentos e outras matérias-primas. Sem esses recursos, todas as formas de vida do planeta serão afetadas.
Criamos a lei nº 4.466/2019 a qual dispõe sobre a implantação da coleta seletiva de óleo de cozinha usado. Esses materiais têm sido coletados em creches, escolas de ensino fundamental, públicas e privadas de Várzea Grande. O descarte inadequado de óleo de cozinha pode prejudicar os nossos rios, córregos, solo e até mesmo a atmosfera. Para se ter uma ideia do prejuízo ambiental, um litro de óleo de cozinha usado e descartado inadequadamente pode poluir cerca de um milhão de litros de água, o que é aproximadamente consumido por uma pessoa em 14 anos de vida.
Também criamos a lei n°4.777/2021 que cria o Programa S.O.S Rio Cuiabá. Esta norma tem o objetivo de despoluir e limpar as margens do nosso glorioso Rio Cuiabá. A iniciativa deve contar com o apoio da iniciativa privada, escolas municipais, organizações não-governamentais, entre outros parceiros. O Rio Cuiabá é o segundo maior de Mato Grosso, representa um grande símbolo histórico, por isso merece ser preservado e cuidado.
Foi sancionada a lei “Luciano da Silva Beijo”, que autoriza o Poder Executivo no âmbito do município a instituir o programa de prevenção a incêndios e de preservação das áreas de proteção ambiental. Um dos principais problemas ambientais do nosso estado é a queimada. Este ato, que muitas vezes é criminoso, causa diversos prejuízos como: a redução da cobertura vegetal, diminuição da fertilidade do solo, diminuição da qualidade do ar que causa grandes prejuízos à saúde humana, principalmente às pessoas que sofrem com crises respiratórias, como a asma.
Elaboramos a lei n° 4728/2021, que cria a semana de conscientização sobre o lixo eletrônico, que será comemorada anualmente na primeira semana de junho. É considerado lixo eletrônico, equipamentos e componentes como computadores, monitores, pilhas e baterias, televisores, lâmpadas fluorescentes, entre outros. Durante este período, serão realizadas atividades como: palestras, debates, seminários, tanto pelo setor público, como também por entidades da sociedade civil, visando instruir os funcionários públicos sobre a importância da prática da sustentabilidade para o meio ambiente. O descarte inadequado do lixo eletrônico impacta a saúde pública devido aos metais pesados, gera danos ao meio ambiente através da contaminação de solos, lençóis freáticos e os organismos da fauna e da flora e, além disso, reduz o tempo de vida dos aterros sanitários.
Neste sentido, conte comigo no que se refere ao atendimento das demandas ambientais do nosso município.
*Fábio José Tardin – Fabinho (DEM) – É vereador e presidente da Câmara Municipal de Várzea Grande
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