por Elizângela Farias*
Recentemente temos a homologação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), uma proposta pedagógica desafiadora, trabalhar com desenvolvimento de competências na dimensão social, comportamental, cultural, tecnológico/digital, crítico e do saber não é algo tão simples.
A Base Nacional Comum Curricular (BCNN) é um dos pilares para os processos inovadores ou não da educação, dependerá de vários fatores para que se perpetue. Lembramos que a educação não é feita somente de práticas de ensino, mas todo um conjunto que envolve a política educacional, organização curricular, formação docente, métodos e técnicas de ensino ativos e aferição do conhecimento por meio de mapa de habilidades de aprendizagem.
Todos esses aspectos devem andar em consonância principalmente a organização curricular e prática docente, não pode acontecer a dicotomia entre ambos, ou seja, ter uma proposta curricular linda no papel que atenda os objetivos da BNCC e se não está internalizada na prática, impactando nos principais indicadores de desenvolvimento humano e qualidade da educação.
O método de avaliação é outro fator que impacta também na proposta pedagógica da BCNN, se tem um currículo estruturado por competência cujo o foco é de promover conhecimentos, habilidades e atitudes para formação integral não se pode avaliar tradicionalmente ou isolado do mapa de aprendizagem do currículo, pois existe aferência que vai além do saber conhecer e saber fazer, mas do saber solucionar que envolve tanto aspecto crítico e complexo da mente humana.
Nesse contexto, a BNCC vem trazer também um novo perfil de profissional da educação que entenda além dos processos tecnológicos emergentes do processo de ensino e aprendizagem, mas de todos os aspectos citados para que uma nova formação humana integral aconteça.
O objetivo deste artigo é promover a compreensão da reforma da Educação Básica principalmente a estrutura de execução da BNCC, pelo fato que a educação não é feita somente de sala de aula (do fazer pedagógico), mas de toda produção intelectual, social e político.
*Elizângela Farias de Oliveira, Especialista Metodológica em Educação Corporativa e Educação Superior.
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