A Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh/MT), em nota enviada ao VG Notícias, contestou informação de que o menor que obrigou uma moradora de Várzea Grande a fazer sexo oral nele, durante assalto em sua residência, tenha sido violentado sexualmente e espancado dentro do Centro Socioeducativo do Complexo do Pomeri de Cuiabá, onde responde pelo crime.
A declaração sobre a violência sofrida pelo menor no Complexo foi dada por familiares à Justiça, conforme reportagem do jornal “Diário de Cuiabá”, em edição que circulou na terça-feira (15.09) e reproduzida pelo VG Notícias.
De acordo com a Sejudh/MT, equipe técnica do Centro de Atendimento Socioeducativo de Internação Provisória, localizado no Complexo Pomeri, não constatou qualquer tipo de violação de direitos e/ou a integridade física, moral ou psicológica cometida dentro do Sistema Socioeducativo contra o adolescente infrator.
Ainda, conforme a Sejudh/MT, a Superintendência do Sistema Socioeducativo, vem tomando providências para manter a integridade física, moral e psicológica do menor, inclusive, o mantendo isolado dos demais infratores.
“Desde a entrada do menor, em 05 de agosto de 2015, ele está em um quarto/cela separado do convívio dos demais adolescentes, para garantia de sua segurança e integridade física, e que o jovem realiza suas atividades socioeducativas, atendimentos e escolarização em horário diferenciado dos outros internos” diz trecho da nota.
Entenda – Segundo a reportagem do jornal “Diário de Cuiabá”, familiares do menor “suplicam” à justiça para que o transfira da unidade de detenção, porque ele está sofrendo maus-tratos (espancamento e abuso sexual) por parte de seus colegas de “atos infracionais”. Ainda, a reportagem cita que ele começou a ser estuprado assim que entrou no Pomeri.
O crime – O assalto seguido de estupro ocorreu em dois de agosto, domingo, no bairro Jardim Imperador, em Várzea Grande. O menor W.S, e outro comparsa invadiram a residência para assaltar.
Uma das vítimas foi surpreendida pelo menor no momento em que tomava banho. Ocasião em que ele a obrigou a fazer sexo oral nele, violência presenciada pelo esposo da vítima que estava amarrado.
Os infratores fugiram do local com um Fiat Strada da família assaltada, mas, na fuga, bateram o veículo roubado e fugiram a pé. O menor foi apreendido, reconhecido pelas vítimas e encaminhado ao Pronto-Socorro de Várzea Grande, após para o Centro Socioeducativo de Internação Provisória, onde aguarda a sentença do juiz da Vara da Infância e da Juventude da Comarca de Várzea Grande.