Secom/VG

 

Moradores da região da rodovia Mario Andreazza, em Várzea Grande, reclamam da falta de transporte escolar para levar os seus filhos até as escolas. Segundo eles, mais de 200 alunos da rede estadual estão sendo prejudicados com falta de ônibus escolar.

Os moradores dos bairros Residenciais Jacarandá, Solaris da Tarumã e José Carlos Guimarães, entraram em contato com o VG Notícias informando que desde o início do ano letivo (iniciado em 13 de março) não é realizado o transporte escolar dos alunos da região, que antes era efetuado por um ônibus fornecido pela Prefeitura Municipal de Várzea Grande.

De acordo com eles, muitos pais estão tendo que desembolsar diariamente o valor de R$ 7,20, para pagar a passagem de ida e volta dos filhos (R$ 3,60 para ir e R$ 3,60 para voltar), para que os mesmos possam frequentar as aulas e não perder o ano letivo.

Além disso, os alunos precisam dividir o ônibus do transporte coletivo com os demais moradores dos bairros, fazendo com que o coletivo fique lotado, tendo como consequência, que muitos deixem de ir à aula pelo fato do motorista não poder “pegar” mais nenhum passageiro nos pontos de ônibus.

Ainda segundo eles, isso ocorre porque na região existe apenas uma escola, a Escola Estadual Dante Martins de Oliveira, para atender crianças que moram nos Residenciais Jacarandá, Solaris da Tarumã e Residencial José Carlos Guimarães, e por isso, muitos pais são obrigados a matricular seus filhos em outras escolas distante de suas casas. A Escola Estadual Dante Martins atende pouco mais de mil alunos.

Outro Lado – Ao VG Notícias, o secretário de Comunicação do município, Marcos Lemos, explicou que o transporte coletivo dos alunos da rede estadual não vem sendo realizado porque ainda não foi renovado o convênio entre a Prefeitura de Várzea Grande e o governo do Estado.

Segundo ele, o que falta para renovação é chegar em um consenso no valor que o Estado deve repassar ao município pela realização do transporte escolar.

“Ano passado nós pagávamos quase R$ 200 mil do transporte escolar com esses alunos, e o Estado repassava apenas R$ 35 mil. Esse ano falta o Estado apresentar uma proposta de repasse financeiro a Prefeitura que pode dividir os custos desse transporte escolar, e não ficar apenas a cargo do município como ocorreu em 2016”, declarou o secretário.

Conforme ele, durante a inauguração da escola Dante Martins, no Residencial José Carlos Guimarães (no dia 13 de março), o secretário de Estado de Educação, Esporte e Lazer, Marco Marrafon, disse que irá apresentar ainda este mês uma proposta de repasse financeiro.

“Acreditamos que isso se revolva nos próximos dias, e ainda este mês o transporte escolar dos alunos seja retomado”, garantiu.