O secretário de Educação e Governo de Várzea Grande, Éder Moraes, disse em entrevista coletiva, que o município tem uma extrema dificuldade financeira, beira a inviabilidade de gestão, não tem capacidade de investimento e as dívidas tomaram o espaço do balanço público, porque não houve políticas públicas de incentivos à fixação de grandes empresas.
De acordo com ele, as faltas das instalações das grandes empresas prejudicaram muito a cidade, tanto para geração de empregos quanto para a própria economia do município – ligada a arrecadação. Essas empresas não vieram para Várzea Grande, segundo Éder, pela falta de investimentos, não oferecendo suporte de infraestrutura para que elas aqui se instalassem.
“A não instalação das empresas em Várzea Grande é porque a cidade não deu suporte de infraestrutura. As empresas seriam a principal força para geração de empregos, geração de riquezas, e também, para que a economia do município não sofresse o solavanco que Várzea Grande sofreu ao longo destes 15 anos”, disse o secretário.
Para ele, a cidade hoje não é mais vista como “Cidade Industrial”, mas sim, como quase “Cidade Dormitório”. Na visão de Moraes, o município não pode continuar sobrevivendo na sombra de Cuiabá, para isso, precisa ser formada de políticas públicas.
Segundo Éder, Maninho de Barros (PSD)- atual prefeito -, desempenha um papel fundamental na história de Várzea Grande. Ele ainda mandou um recado para o prefeito eleito nessas eleições, Walace Guimarães (PMDB): “Se o prefeito eleito não der continuidade há algumas medidas que estão sendo estabelecidas nesse mandato, será como cachorro correndo atrás do rabo, não vai nunca sair do lugar” destacou.
O secretário ressaltou que têm que ter coragem, tomar medidas que não sejam muito simpáticas, para que em um curto espaço de tempo obtenha as respostas que o povo de Várzea Grande está esperando.
“O PIB de Várzea Grande é ridículo, sendo que já foi o maior do Estado, a renda per capita da população está na ordem de R$ 432 por média, enquanto que a de Cuiabá quase R$ 12, R$ 13 mil, o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da cidade está abaixo de mais de 80 municípios do Estado, não é possível conviver com isso mais”, encerou.
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