A vereadora de Várzea Grande Miriam Pinheiro (PHS) utilizou a tribuna da Câmara, na sessão desta quarta-feira (18.09) para expressar sua insatisfação e tristeza contra a determinação do juiz Alexandre Elias Filho, da 3ª Vara da Fazenda Pública de Várzea Grande, que acatou o pedido da empresa União Transportes e Turismo LTDA, em suspender a liminar que proibia a dupla função dos motoristas de ônibus do transporte coletivo no município, concedida anteriormente pelo juiz substituto Fernando Miranda Rocha.
De acordo com Miriam, o juiz acatou o pedido da empresa União Transportes por fundamentos inverídicos, acarretando em erro na decisão de suspensão da liminar.
“A União Transportes alegou que no município há 125 pontos de venda e recarga do cartão transporte, no entanto, muitos destes pontos não existem. Fiz uma fiscalização nos pontos indicados pela empresa e muitos deles não há nem mesmo o ponto de comércio no endereço citado”, disse a parlamentar.
Ainda segundo Miriam, um dos erros apontado pela empresa é a quantidade de postos descrita no documento para cada região.
“No bairro São Matheus, por exemplo, existe no documento da União Transportes o número de quatro postos, no entanto, há apenas um posto de atendimento, ou seja, a empresa está descaradamente mentindo quanto ao número de postos de recarga”, ressaltou.
A vereadora pediu aos parlamentares ajuda na fiscalização dos postos indicados pela empresa; e disse ser uma pena que o juiz tenha se baseado em falsas informações.
A vereadora também teve o projeto de Lei que obrigaria os motoristas a receberem dinheiro como pagamento da passagem, vetado, pela maioria dos parlamentares na sessão.
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