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Política Segunda-feira, 09 de Setembro de 2013, 14:34 - A | A

Segunda-feira, 09 de Setembro de 2013, 14h:34 - A | A

Congresso

Júlio Campos defende mesmo após término de greve do Dnit que Dilma atenda reivindicações da categoria

da Assessoria

O deputado federal Júlio Campos (DEM/MT) fez um apelo na tribuna da Câmara dos Deputados à presidenta Dilma Rousseff (PT) e sua equipe econômica para que atenda as reivindicações do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte (Dnit) da destinação de um aporte de R$ 100 milhões para corrigir a defasagem salarial dos servidores, assim como equiparar os salários deles aos das Agências Reguladoras, ANTT e ANTAQ, oriundas da mesma Lei que criou o DNIT.

“A reivindicação dos servidores é justa, pois os servidores desempenham função estratégica, o trabalho deles contribui para o desenvolvimento da matriz econômica do país. Os servidores do Dnit estão com seus salários e quadro de servidores defasados há muitos anos, além do envelhecimento de seu efetivo e do alto-índice de aposentadorias no órgão”, defende Júlio Campos.

O parlamentar democrata pontuou que a agricultura e a pecuária clamam por desenvolvimento e avanço da logística de transporte, ele também criticou a postura da presidente por não estabelecer um diálogo eficaz com a categoria mesmo após o término da greve que durou mais de 60 dias em todo o país. “Presidente Dilma valorizar esta categoria é questão estratégica ao país, é questão de expertise política. Atualmente, a agricultura é responsável por manter a balança comercial brasileira, e o Governo Federal tem inviabilizado o funcionamento do Dnit, órgão essencial para esse setor”, disse o democrata.

De acordo com Júlio Campos, na Superintendência Regional do Mato Grosso estão lotados apenas 65 funcionários. O órgão tem sofrido com a defasagem salarial, com a falta de capital humano, pois é difícil atrair interessados para disputar vagas no órgão, pois os salários estão muito abaixo da média do mercado. No concurso realizado em 2013, sequer preencheu o número de vagas existentes, de 1200, somente 800 foram preenchidas.

O Dnit, segundo o deputado investe aproximadamente, 80% do orçamento do Ministério dos Transportes, a maior pasta do governo. Deste total, aproximadamente, 20% está sendo investido por Mato Grosso. “Um estado da proporção do meu, maior produtor de grãos do país não pode contar com apenas 65 funcionários no Dnit em sua estrutura de funcionamento, é inconcebível. Por isso, faço um apelo para que a presidenta Dilma para que deixe o país andar”, argumenta Campos.

Obras paradas - O DNIT é responsável por 75% da execução do PAC na área de transportes e 20% (R$ 13,16 bi) do orçamento de investimento da União.

De acordo com nota do Dnit, o impacto da paralisação foi visível pelos números da instituição. Em julho, eles deveriam ter medido R$ 1,4 bi, mas foram pagos pouco mais de R$ 400 mi. Em agosto, da meta de R$ 1,7 bi, mediram até o momento apenas R$ 350 mi. Obras importantes ao país reduziram o ritmo ou pararam. As licitações, que deveriam fechar em março de 2014, com mais de R$ 19,4 bi em contratos, encontram-se atrasadas. “A falta de acordo e diálogo da presidenta com a categoria prejudica o país e seu desenvolvimento”, afirma Júlio Campos.

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