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Política Quinta-feira, 05 de Novembro de 2015, 12:28 - A | A

Quinta-feira, 05 de Novembro de 2015, 12h:28 - A | A

CPI pedirá ao BNDES informações sobre empresa de amigo de Lula

CPI ainda rejeitou convocar Bumlai e o ex-ministro Antonio Palocci

G1.com

A CPI do BNDES aprovou nesta quinta-feira (5) pedir ao banco cópias de contratos assinados entre a instituição e uma usina do empresário José Carlos Bumlai, amigo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Em funcionamento desde agosto, a comissão investiga contratos de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) com empresas citadas na Operação Lava Jato, que apura um esquema de corrupção na Petrobras, e com países como Cuba e Angola.

Bumlai já foi citado por Fernando Baiano, um dos delatores da Operação Lava Jato. Segundo Baiano, apontado por outros delatores como operador do PMDB no esquema de corrupção que atuou na Petrobras – o que ele e o PMDB negam –, o empresário recebeu pagamento de R$ 2 milhões que seriam destinados a uma nora do ex-presidente Lula. O instituto que representa Lula nega as afirmações.

Segundo o requerimento aprovado pela comissão, apresentado pelo deputado José Rocha (PR-BA), o BNDES terá de apresentar o inteiro teor dos contratos de empréstimo, financiamento e aditivos firmados pelo banco público com a Usina São Fernando Açúcar e Álcool, de Bumlai, localizada em Dourados (MS).

Bumlai

Durante a sessão da CPI do BNDES, os deputados também discutiram, mas não chegaram a votar, a convocação de José Carlos Bumlai porque havia sido iniciada a ordem do dia no plenário da Câmara.

Durante a discussão, Edio Lopes (PMDB-RR) defendeu que os cinco requerimentos que pediam a convocação do empresário fossem adiados, com "possibilidade de aprovação mais adiante".
"Aprovamos o requerimento requisitando toda a documentação das operações das empresas de Bumlai com o BNDES [...] então, qualquer investigação que se preze esperaria a chegada dos documentos do BNDES para evitar que o Bumlai chegasse aqui, conversasse e não falasse nada", argumentou.

Em meio à discussão, deputados criticaram a decisão da CPI e disseram que a comissão foi "enterrada" nesta quinta.

Convocação de Palocci rejeitada

A CPI ainda rejeitou na sessão desta quinta a convocação do ex-ministro da Casa Civil Antônio Palocci (PT). O requerimento era para que Palocci prestasse esclarecimentos sobre consultorias prestadas a empresas que foram beneficiadas por financiamentos concedidos pelo banco público.

Reportagem da revista “Época” do último fim de semana, o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), ligado ao Ministério da Fazenda, enviou documentos sigilosos à CPI do BNDES nos quais apontou movimentações supostamente irregulares em contas de Antonio Palocci que somaram R$ 185 milhões nos últimos.

Durante a sessão, parlamentares da oposição defenderam a convocação de Palocci para que ele tivesse a oportunidade de se "explicar, justificar ou até mesmo desmentir" as informações divulgadas pela revista no fim de semana. Caio Nárcio (PSDB-MG), por exemplo, disse que o petista seria "ouvido e não condenado" pelo grupo.

Em contraponto, o deputado Carlos Zarattini (PT-SP) disse que a CPI não pode "investigar a República", ser apelidada de "CPI do Fim do Mundo" e não pode ser transformada em "luta política" entre parlamentares da base e da oposição.

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