O ex-servidor Fábio Frigeri preso na Operação Rêmora deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco), para desmantelar esquema de cobrança de propina e fraude em licitações na Secretaria de Estado de Educação (Seduc), recuou da delação premiada por conta de ameaças. A revelação foi feita pela advogada Michelle Marie, que defende Fábio Frigeri.
Segunda ela, Fábio iria fazer delação, porém, recuou com medo, após as ameaças que teria recebido e somente irá falar em juízo, no próximo dia 15 quando será ouvido.
“Ele estava em processo de delação e acabou optando em ficar em silêncio até seu interrogatório. Infelizmente, a Justiça não dá nenhum amparo e proteção para aquele que quer falar a verdade. A pessoa quer falar, mas silencia com medo que aconteça algo com ele ou com a própria família”, disse.
Questionada se seu cliente irá falar em juízo o que sabe, a advogada disse que não tem como afirmar, pois vai se reunir com ele esta semana, para delimitar o que será dito.
“Não tenho como falar se ele vai falar ou não, porque depende dele. Eu oriento, mas é ele quem vai decidir. Fábio já tem contribuído totalmente. Ele não pretende esconder nenhum fato e nem obstruir a Justiça. Pelo contrário, a juíza é quem está sendo injusta, porque tem um réu em condições hierárquicas, que era o Wander e o Moséis que eram chefes de setor na Seduc, e estão soltos, e ele que não tem nenhum processo criminal, têm todos os requisistos, objetivos e subjetivos de uma liberdade provisória, e a juíza não despacha a revogação da prisão dele”, desafaba Michelle Marie.
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