“A senhora não devia estar no PSF”, olhando o relógio, questionou o prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes (PSB) a médica Eliana Siqueira, presidente do Sindicato dos Médicos de Mato Grosso (Sindimed), durante visita ao hospital São Benedito, na Capital.
“Está faltando médico, a senhora devia estar trabalhando”, emendou.
Em resposta, Eliana questionou se o prefeito trabalharia por R$ 3.500. “É o salário que o senhor paga”.
“A gente fez greve, e fomos obrigados a voltar por conta de uma multa astronômica de R$ 20 mil reais e corte de ponto. Então, os médicos estão todos trabalhando, e, e se tem alguém que não cumpre carga horária, e função do prefeito demitir. A gente apóia que todos os médicos cumpram carga horária”, afirmou Siqueira.
Ainda conforme Mendes, os médicos deveriam gritar e berrar durante 12 anos que o hospital ficou fechado em MT.
“Eu não vi essas pessoas gritarem e berrarem. O governo do Estado de Mato Grosso ficou dois anos e meio pagando aluguel de um hospital que ficou fechado”.
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