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Polícia Quarta-feira, 12 de Abril de 2017, 09:48 - A | A

Quarta-feira, 12 de Abril de 2017, 09h:48 - A | A

DESABAFO

Removido após seis anos em cargo, delegado afirma que foi tratado como “escrivaninha”

Izabella Araújo/VG Notícias

PJC/MT

flavio

 Delegado Flávio Stringueta

O delegado Flávio Stringueta, que desde 2011 era titular do Grupo de Combate ao Crime Organizado (GCCO) escreveu um carta de despedida do cargo do qual foi afastado, segundo ele, de maneira autoritária e sem motivação expressa.

Stringueta afirma que o delegado-geral não teve a decência, consideração, ou mesmo delicadeza de chamá-lo para uma conversa sincera sobre o ocorrido.

Em entrevista ao oticias, Flávio conta que ele foi tratado como uma escrivaninha que não era mais usada. “Eu não achei que minha passagem pelo GCCO seria eterna, mas foi um total desrespeito, não me chamaram nem para conversar. É muito frustante, desabafou.

Na carta, Stringueta afirma que a remoção para a 2° DP, delegacia muito indesejável pela maioria dos policias dá a convicção de que sua transferência foi um ato com motivação pessoal, totalmente desprovida de interesse público.

“As digitais do Secretário de Segurança Pública de MT aparecem reluzentes nessa redoma que encobre a real motivação para explicar o inexplicável, o que nos remete aos tempos negros da pior ditadura militar vividos neste país, condição de vida que até me dá saudades, onde os direitos da população eram extremamente limitados”.

Flávio também cita os nomes dos delegados Fernando Vasco e o do secretario estadual de Segurança Pública, Rogers Jarbas. “Eu não me curvarei aos desmandos de pessoas que se mostram, com suas atitudes, despreparadas para as funções que desempenham, no caso o Dr. Fernando Vasco e DR. Rogers Jarbas. A propósito, este último ainda não nos mostrou qual foi a vantagem que a PJC/MT teve em ter um Delegado de Polícia como Secretário de Segurança Pública. Creio que nem a PM/MT sabe nos informar alguma vantagem em ter um policial na mais alta posição da segurança pública de um estado”.

E finaliza: “Fico triste quando percebo que a forma de fazer política e polícia no MT ainda é baseada em interesses mais pessoais do que institucionais. Se a intenção desse ato de remoção compulsória era me derrubar, informo que já aprendi a cair e me levantar mais forte. Não foi a primeira vez que fui tratado assim por nossos administradores, e infelizmente creio que não será a última”.

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