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Polícia Quarta-feira, 17 de Abril de 2013, 11:05 - A | A

Quarta-feira, 17 de Abril de 2013, 11h:05 - A | A

Padrasto e mãe de menino morto em canavial são presos em cidade de MT

Para a Polícia, casal é suspeito de ter agredido e assassinado a criança.

do G1 MT

 

A mãe e o padrasto do menino de dois anos, encontrado morto em um canavial em março deste ano, foram presos nesta quarta-feira (17.04) em Tangará da Serra, município a 242 quilômetros de Cuiabá. De acordo com a Polícia Civil, o casal é suspeito de ter violentado e assassinado a criança, que ainda foi deixada com vida e morreu aos poucos na plantação que fica a dois quilômetros da casa da família.

Conforme investigações da delegada Liliane Diogo, os dois foram detidos em cumprimento de mandado de prisão temporária e encaminhados para prestar depoimento. O casal vai responder por homicídio qualificado praticado por meio cruel e estupro de vulnerável. A mãe tem 18 anos e o padrasto 43.

Os dois são os principais suspeitos pelo crime contra a criança que morreu por choque hipovolêmico, segundo o laudo do Instituto de Medicina Legal (IML). Os exames apontam que a criança sofreu lesão corporal e violência sexual. O menino ainda foi deixado com vida no canavial e morreu por causa dos sangramentos e ferimentos pelo corpo.

Após a morte da criança, a Polícia Civil acompanhou a família e descobriu, que a mãe do menino logo após ao velório, levou o outro filho dela, uma criança de 6 anos, até a região do canavial. No local a mulher disse que para a criança que 'o irmão dele tinha morrido ali'.

O menino indicou esse local para a polícia, que fica mais perto da casa. “Esse primeiro local fica a 450 metros da casa. Mas o corpo da vítima foi encontrado a 2.200 metros de distância da residência”, afirmou a delegada.

A perícia foi novamente para o canavial e encontrou o local indicado pela criança. Com o uso de luminol, a polícia confirmou a presença de sangue humano no chão. Ainda próximo da casa, os peritos encontraram uma espécie de lona da cor azul, parcialmente queimada dentro de um buraco. Nesse material foi encontrado sangue humano, que seria da criança morta.

''Em uma parte da lona que não foi queimada encontramos sangue”, disse Liliane. Ainda de acordo com a Polícia Civil, também foi encontrado sangue nas roupas que foram utilizadas pelo padrasto e pela mãe no dia do crime.

“Agora está em laboratório para analisar se esse sangue é do menino. São três indícios que levam ao casal. Isso está em pericia para confrontar com o DNA da criança”, completou a delegada.

O caso - No dia 18 de março a família da criança registrou boletim de ocorrência após o desaparecimento do menino. No outro dia o corpo da criança foi encontrado em um canavial próximo a casa onde ele morava com o padrasto, a mãe e o irmão.

O menino apresentava marcas pelo corpo, uma lesão no rosto e estava vestido apenas com uma camisa. Exames comprovaram que a criança sofreu abuso sexual. A mãe do menino já tinha histórico de violência cometida contra o filho. Em 22 de agosto de 2011, o padrasto do menino registrou boletim de ocorrência denunciando mãe por ter arremessado o filho durante uma discussão do casal.

Na ocasião, o menino sofreu uma lesão na cabeça e foi encaminhado para uma casa transitória, em Tangará da Serra, onde permaneceu por cerca de três meses. Em audiência no dia 29 de novembro de 2011, a Justiça autorizou o retorno da criança à família.

Uma semana antes da morte da criança, a mãe foi condenada a cumprir seis meses de medida sócio-educativa em liberdade, por ter arremessado o filho naquela época.

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