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Polícia Quinta-feira, 26 de Novembro de 2015, 13:32 - A | A

Quinta-feira, 26 de Novembro de 2015, 13h:32 - A | A

Furto

Funcionários são presos por desvio de mercadorias de empresa em Cuiabá

Motorista alegou que  passou a integrar o esquema há cerca de dois meses

assessoria

Quatro pessoas foram presas por esquema de desvio de mercadorias de uma grande empresa de materiais de construção da capital. Os quatro eram funcionários do depósito geral do grupo e foram presos por furto qualificado, receptação qualificada e associação criminosa. As prisões foram efetuadas pela Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf), de Cuiabá, na quarta-feira (25.11).

Foram presos o motorista de entrega de mercadorias, A.D.A, os ajudantes de entrega R.P.S e L.F.S e o conferencista André Nascimento Pinto, que teve um mandado de prisão preventiva cumprido,  por ser condenado a 12 anos de prisão por crime de homicídio. Todos os presos responderão pelos mesmos crimes. Ele recebeu voz de prisão dentro do depósito da empresa.

O empreiteiro, S.C.W. B.T, que receberia parte da mercadoria, também foi preso e responderá por receptação qualificada.

O motorista, em interrogatório, apontou o conferencista como responsável pelo esquema. Era ele quem colocava mercadorias, destinadas a obras de construção, como cimentos e outras, a mais no caminhão e negociava a entrega por fora.  O motorista alegou que  passou a integrar o esquema há cerca de dois meses, a convite do conferencista, e por medo de ser prejudicado na empresa caso não aceitasse.

Conforme o motorista, se a nota fiscal de compra constava 40 sacos de cimentos, o caminhão era carregado com 80, a mando do conferencista, que já tinha negociado a venda por fora e passava o endereço de onde seria feita a entrega da mercadoria fraudulenta. No local indicado procedia com a entrega e o “cliente” lhe passava o dinheiro que era divido entre os membros do esquema.

O motorista e os dois ajudantes foram presos em flagrante quando procediam entrega de 81 sacos de cimentos, sendo que 40 estavam a mais, sem nota fiscal, e seria entregues em um endereço residencial no bairro Jardim Gramado, na casa de um morador, que também foi preso.

A casa pertence ao empreiteiro, S.C.W. B.T,  que também mantinha um depósito para guardar a mercadoria receptada dos funcionários. Para última entrega, iria pagar R$ 600 por 40 sacos de cimento. Ele vai responder por receptação qualificada, pois revendia os produtos em para obras que trabalha como empreiteiro.

O gerente da loja informou a Polícia Civil, que em novembro, a empresa iniciou a implantação de um novo sistema de controle de estoque e isso pode ter contribuído para a vulnerabilidade do sistema em uso.

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